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Auto&motores
Quinta, 17 de fevereiro de 2022, 16h09

'Pai dos Porsches' diz que 'fila de espera pode chegar a dois anos' no Brasil


 

O vendedor Ricardo Portes também falou sobre a forte valorização de carros da Porsche usados no país

 

Quando falamos em marcas automobilísticas, a Porsche é uma das mais suntuosas em todo o mundo. Criada na Áustria em 1931 e, atualmente, com sede em Stuttgart, na Alemanha, a empresa que criou o Fusca tem célebres máquinas em seu “hall da fama”, como o Porsche 718 Cayman S e o Porsche 911. No Brasil, a montadora chegou em 1968 com um lote de apenas cinco veículos. Cinquenta e quatro anos depois, as entregas ultrapassaram as 3000 unidades, entre janeiro e dezembro do ano passado, segundo dados oficiais publicados em janeiro.

 

Dentre seus representantes de vendas brasileiros, está Ricardo Portes, mais conhecido como “O Pai dos Porsches”. O gaúcho, de Santana do Livramento, abandonou o trabalho de barbeiro para realizar o sonho de ser vendedor de carros e, em Santa Catarina, começou a construir seu império. Do destaque regional, o negócio expandiu e hoje coleciona clientes famosos por todo o país.

 

Apesar da crise global desde o começo da pandemia, a Porsche vendeu 301.915 unidades à nível mundial, no ano passado. Só na América do Norte, foram 84.657 veículos vendidos, o que supera em 22% o número de carros comercializados em 2020. Com a valorização dos automóveis, hoje quem adquiriu um modelo antes da pandemia, pode vendê-lo por um preço muito maior. Portes atribui o fato ao aumento da procura da marca:

 

“Com a falta dos modelos no mercado, isso causou um disparo nos valores. Atualmente, o número de pessoas que desejam adquirir uma Porsche é muito superior à quantidade que é distribuída no Brasil. Pouquíssimas estão interessadas num modelo 0km, porque as filas de espera podem chegar a dois anos. Logo, quem conseguiu e resolveu vender, rentabiliza”.

 

Ele explica que com todas as mudanças impostas com a crise sanitária, o número de revendedores cresceu consideravelmente, ainda pelo fato de que a montadora passou a dificultar a compra direto da fábrica.

 

“A Porsche passou a dar preferência para vender a quem já era cliente. Se descobrem alguma revenda após a compra, já aplicam uma punição, que impede uma próxima aquisição e dá preferência a outras pessoas”, detalhou.

 

Para Ricardo, não há um perfil único de consumidores, porém adianta que todos tem características em comum: são bem-sucedidos e apreciadores de itens de luxo que transmitam poder e autoridade.

 

E ao contrário das estatísticas, que mostram o primeiro mês de 2022 como o pior janeiro em 17 anos em vendas de carros novos, o empresário garante que o mesmo não ocorre com a empresa alemã:

 

“Não existem Porsches encalhadas. O que ocorre é o extremo oposto: há a escassez dos modelos”, finaliza.

 




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