Sexta, 02 de maio de 2014, 09h34

46ª Rima - Frescura e Lambança

Quando olho a cidade
Tenho mais INSPIRAÇÃO
Ao ver a Boiada cega
E um Boi bandido e LAMBÃO.
Com mentiras e desvios
“doação” foi TEATRAL
Boi usou dinheiro público
E torrou no CARNAVAL.

Uns 40 mil reais
Com som e ILUMINAÇÃO
12 mil “prus’ camarote
Palco, banheiro e TELÃO.
26 mil pra espuma,
Tendas e SEGURANÇA
Gastou 82 mil
Com “frescura” e LAMBANÇA.

A Dondoca e a Boirina
Gastando os recursos que HÁ
Uma tira da assistência
Outra só fez DESVIÁ!!?
Boirina e Grosseirão
Pragas da mesma TEIA
São duas ervas - daninhas
Por isso a coisa ta FEIA!

Boi torrou dinheiro público
Boiada alegre PULOU
Alegria foi embora
A verdade ESCANCAROU.
Boi afunda nas mentiras
A cidade se ACABOU
Não há mais como esconder
Que a “barca” NAUFRAGOU.

Não conseguem mais desculpas
Cidade está na FEIURA
Por todo canto se ouve
Lamento, choro e AMARGURA.
Vejo Boiada sem vida
Sem brilho sem FORMOSURA
Uns já dizem que não querem
Ter o Boi na PREFEITURA.

Uma Edil no “lepo lepo”
Parecendo ROUXINOL
Enquanto lá na Saúde
Não há mais nem TYLENOL!
A “frescura” acabou
Estão sem rumo e FAROL
Uns morrendo pela boca
Feito peixe no ANZOL.

“Esta rima, e todas as demais obras, são criações artísticas rimadas de ficção. Qualquer semelhança com nomes, pessoas, personagens, fatos ou situações da vida real, terá sido mera coincidência.”