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Da Redação
Um ex-funcionário da Energisa (que trabalhava através de uma empresa terceirizada antes mesmo na época da Rede-Cemat) revelou que a empresa está agindo de forma errada em Mato Grosso, sem se preocupar com questões relacionadas aos direitos dos consumidores e que, na grande maioria, afeta o pequeno e mais pobre consumidor. procedendo o corte de energia mesmo com cerca de 30 dias de vencida.
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Disse que a empresa tem feito cortes com os primeiros 30 dias de vencimento e na maioria de forma sorrateira - muitas das vezes, aguardam o consumidor sair para cortar. Até mesmo perto das 18h00 e o prazo de religação chega a até cinco dias pois a concessionária faz alegações quanto a 'comprovação' de pagamento em sua conta.
A avaliação dele é que isso só está acontecendo pois os consumidores, clientes da Energisa, não buscam seus direitos. Não se unem para exigir o cumprimento de regras na questão de cortes, troca de medidores e inclusive quanto a aumentos de valores no consumo.
Aposentado, o ex-funcionário disse que a empresa é "um trator" nas questões dos direitos do consumidor e que o Procon apenas aparenta ter voz ativa, mas que tudo não passa de "um ensaio, um faz de conta". E provoca: o governo já provou o pagamento de alguma multa do Procon pela Energisa?
Em relação ao Concel-MT (Conselho de Consumidores de Energia Elétrica de Mato Grosso) - do qual ele diz que já fez parte há algum tempo atrás (na condição de consumidor comercial) o órgão também não tem voz ativa. E, observa: Quem é o presidente é um representante da Fecomercio (Federação do Comércio de Bens, Serviço e Turismo do Estado de Mato Grosso), além do fato de que os demais membros a maioria representa grandes consumidores, como Fiemt, Fecomercio e o próprio governo do Estado.
O Concel é também outro órgão faz de conta, diz ele, questionando: quando o Concel tomou frente para defender os interesses do consumidor, especificamente o mais pobre e mais perseguido? Ao que parece (complementa) o presidente do órgão (Marco Antonio Guimarães Jouan) mais parece um porta-voz da empresa, a exemplo do que acontece nos aumentos.
Encerrando, o crítico consumidor (que por ter um 'modesto' comércio não quer se identificar com medo de represálias) joga ainda a culpa nos políticos de Mato Grosso: são todos oportunistas pois não exigem de fato da Energisa o respeito aos consumidores. Não erguem a voz para reduzir o valor do ICMS mais caro do Brasil e o que resta a suspeitar é que são beneficiados de alguma forma por isso.
Quanto aos trabalhadores da empresa ele observa que a categoria vem cobrando direitos através do sindicato, mas como 'no conjunto' de impunidade a empresa não se sente incomodada, ela foca o lucro sem se preocupar com investimentos (retorno) aos trabalhadores.
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