Cuiabá | MT 01/05/2024
Cuiabá&VG
Quinta, 05 de maio de 2011, 13h24

Reunião discute formas de operacionalizar a Ceasa


Com o intuito de investir na produção de Frutas, Legumes e Verduras (FLV) em Mato Grosso e comercializar hortifruti dentro do Estado para atender a demanda interna e reduzir a importação que atualmente ultrapassa dos 60%, o secretário de Desenvolvimento Rural e Agricultura Familiar (Sedraf), José Domingos Fraga, se reuniu ontem (04.05) com produtores da baixada cuiabana, vereadores do interior, prefeitos, Associação de supermercados de Mato Grosso (Asmat) e a Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Estado de Mato Grosso (Fetagri) para estudar uma forma de operacionalizar a Central de Comercialização da Agricultura Familiar para garantir produtos de qualidade para a população mato-grossense, geração de emprego e renda das famílias que moram no campo.

Fortalecer a agricultura familiar é uma das metas do plano de Governo do governador Silval Barbosa. A Central de Comercialização da Agricultura Familiar, localizada em Várzea Grande, completou um ano no mês de março. Atualmente os 14 municípios que compõem o Consórcio Intermunicipal do Vale do Rio Cuiabá como Acorizal, Barão de Melgaço, Chapada dos Guimarães, Cuiabá, Campo Verde, Jangada, Nobres, Nossa Senhora do Livramento, Nova Brasilândia, Planalto da Serra, Poconé, Rosário Oeste, Santo Antônio do Leverger e Várzea Grande levam os produtos à Central, batizada como Ceasa pelos produtores.

Os municípios de Campo Novo do Parecis (384 km a Noroeste de Cuiabá) e Itanhangá (500 km a Médio-Norte da Capital) demostraram interesse em produzir em grande escala e abastecer a Central de Comercialização. De acordo com o prefeito de Itanhangá, Vanderlei Proença, o município produz em grande escala maracujá, abóbora, melancia e batata doce. A dificuldade é o transporte. “Vamos estudar uma forma de trazer os produtos para a Central para alavancar a produção e garantir a qualidade de vida dos produtores com preços justos sem a presença de atravessadores”, reforçou.

De acordo com o secretário José Domingos a intenção não é a Sedraf administrar a Central e sim, os próprios produtores por meio de uma associação. Por isso, será feito um documento com várias entidades de classe com o objetivo de fazer um grupo de trabalho para a construção de um cenário novo em prol de um modelo de gestão responsável.

Além disso, a Secretaria estuda uma forma de atender as necessidades do mercado. De acordo com um dos diretores da Asmat, Valter Yamagushi, a produção de Mato Grosso não perde para nenhum outro Estado brasileiro. O grande problema é que o produtor não está acostumado com a questão do padrão de qualidade e não produz em escala comercial para garantir o produto em todas as épocas do ano. “Hoje grande parte dos hortifruti vem de outros Estados e acaba ficando mais caro por causa do frete. Se os produtores de Mato Grosso perceberem a qualidade de seus produtos e tiverem escala de produção, em breve não vão mais atrás de compradores, eles que vão atrás dos produtores, ocorrerá o sistema inverso”, explicou Yamaguchi.

CAPACITAÇÃO

O secretário da Sedraf ressalta a importância de investir num programa de capacitação para classificar os alimentos se estão próprios para comercialização, atendendo ao padrão de qualidade exigido pelo mercado, para que possam ser vendidos para as redes de supermercados, lanchonetes e restaurantes.

ESTRUTURA CENTRAL DE COMERCIALIZAÇÃO

Localizada numa área de 5 hectares e 3 mil metros quadrados de área construída, produtores de 14 municípios da Baixada Cuiabana comercializam a produção de legumes, verduras e frutas.
 




Busca



Enquete

O Governo de MT começou a implantar o BRT entre VG e Cuiabá. Na sua opinião:

Será mais prático que o VLT
Vai resolver o problema do transporte público.
É uma alternativa temporaria.
  Resultado
Facebook Twitter Google+ RSS
Logo_azado

Plantão News.com.br - 2009 Todos os Direitos Reservados.

email:redacao@plantaonews.com.br / Fone: (65) 98431-3114