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Um dos fatores que pesaram na escolha do VLT (Veículo Leve Sobre Trilhos) como modal de transporte para Cuiabá e Várzea Grande foi a redução de desapropriações. Em comparação com o BRT (Bus Rapis Transit), serão cerca de 90% menos imóveis a serem indenizados.
Segundo técnicos que realizaram o estudo e a Agecopa (Agência Executora de Projetos da Copa do Pantanal), o valor reduzido das desapropriações compensa o custo mais alto de um transporte ecológicamente correto e mais moderno para a capital do Estado.
O presidente da Agecopa, Eder Moraes, afirma que além da redução das desapropriações, a modernidade do sistema VLT e a capacidade do Estado de arcar com os custos foram cruciais para bater o martelo na escolha. “O BRT não contempla a visão de um governo moderno. VLT é ambientalmente mais correto, mais confortável e atenderá a necessidade da população”.
Com relação ao custo do transporte aos usuários, Moraes afirma que com o custeamento total por parte do governo, não haverá intenção de lucro e que a futura operadora do transporte terá que cobrar valores compatíveis com o ganho do trabalhador”.
VLT custará aos cofres públicos R$ 1,1 bilhão, R$ 600 milhões a mais do que custaria a implantação do sistema ônibus. Porém, mesmo com os trilhos, o transporte urbano precisará passar por adequações até para que seja sistema alimentador do VLT, isto, conduza os usuários até os trilhos.
Moraes revela que a criação de uma agência metropolitana de transporte irá rever todas linhas de ônibus e as concessões, que segundo ele, são contratos precários.
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