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Quarta, 27 de julho de 2011, 15h30
Malote Digital

Tribunal de Justiça de Mato Grosso cede curso para outros Estados


O curso Malote Digital, desenvolvido por três servidores do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, depois de criteriosa análise do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), foi aprovado pela Instituição e está sendo distribuído para que outros Tribunais do país treinem seus servidores no programa de computador que tem o mesmo nome. O treinamento para capacitar os servidores do Poder Judiciário Mato-grossense, por meio da Escola dos Servidores Desembargador Atahide Monteiro da Silva, é desenvolvido na forma presencial e também por ensino à distância (EAD).

De acordo com o gestor administrativo de EAD da Escola, Ruy Carlos C. Fonseca, a utilização do curso pelo CNJ representa o reconhecimento da qualidade dos trabalhos desenvolvidos pela Escola dos Servidores de Mato Grosso. Além disso, a disponibilização em nível nacional também representa um rol significativo de acesso às bibliotecas parceiras, pois ao ceder um curso para o CNJ, a Escola tem acesso a outros 90.

O gestor também explica que o intercâmbio de cursos só foi possível porque o Tribunal de Justiça aderiu a uma nova plataforma virtual para desenvolvimento e suporte de cursos à distância chamada Moodle. O novo sistema, recomendado pelo CNJ, é totalmente gratuito e substitui o antigo utilizado pelo TJ chamado Nave, que era pago. Ele ainda oferece melhorias no quesito segurança em EAD. “Para que exista ensino à distância precisamos ter primeiramente um ambiente virtual, seja ele pago ou gratuito. O CNJ, após vários testes, recomendou o Moodle e com isso permitiu que um curso desenvolvido em um Estado seja cedido para outro Tribunal independente da esfera, se Estadual ou Federal”, assinalou o gestor.

Além de dar suporte, a nova ferramenta também auxilia no controle das realizações dos cursos, ou seja, a Escola sabe com mais precisão se o aluno fez todo o treinamento e quanto tempo ele levou para terminar. A nova plataforma ainda permite a avaliação dos servidores ao término dos cursos, bem como o resultado em tempo real. À Escola também é permitido maior controle sobre os instrutores, pois informa se ele realmente entrou no sistema e se fez todos os processos necessários para a realização satisfatória do treinamento.

Com o sucesso do intercâmbio do Malote Digital, a Escola agora trabalha na migração de plataforma de cursos já desenvolvidos e também na produção de novos que possam ser utilizados em Mato Grosso e também em outros Estados. Como exemplo de migração estão os cursos de Sindicância e Processo Administrativo, Fiscalização de Contratos e Sistema de Cálculo Penal. Como novidade desenvolvida diretamente na nova plataforma pode ser citada uma série de treinamentos para a Corregedoria-Geral da Justiça, como Apolo, Projudi, Aprendizado para Sistema de Cálculos Penal e Debit (desenvolvido exclusivamente para contadores e distribuidores).

EAD – Desde 2008 a Escola dos Servidores trabalha com o sistema de Ensino à Distância para servidores que trabalham distantes da Capital do Estado, onde está localizada a sede de ensino. O sistema permitiu que servidores que moram em comarcas com mais de 1.000 quilômetros de distância de Cuiabá fossem treinados ao mesmo tempo e com a mesma qualidade que servidores do Tribunal de Justiça ou de comarcas mais próximas.

Outra melhoria advinda com a adesão do sistema de ensino à distância é a quantia que o Tribunal deixa de gastar com diárias. Somente com o curso de Malote Digital foram economizados R$ 368,4 mil, se considerado que até o final do ano serão treinados 1000 servidores e o treinamento demora três dias, ou seja, devem ser pagas três diárias por aluno.

Mas o principal ganho na utilização do Ensino à Distância, na visão do gestor de EAD da Escola dos Servidores, é a velocidade com que os servidores podem ser capacitados, principalmente depois que o CNJ determinou que 100% dos servidores devem ser capacitados nos sistemas necessários para o desenvolvimento de seus serviços até 2014. “O EAD oferece uma grande vantagem que é o treinamento in loco dos servidores, pois sabemos que em algumas comarcas um servidor que falta por dois ou três dias, mesmo que seja para se capacitar, faz muita diferença na rotina a ser cumprida. Também temos que nos lembrar do desgaste que os alunos sofrem por conta da viagem terrestre, já que tem lugares em que grande parte da estrada é sem asfalto e quando chove ainda fica interditada”, explica Ruy Fonseca.

Foto: André Romeu/Agência Phocus  




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