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Segunda, 17 de outubro de 2011, 09h48

Bancários avaliam proposta da Fenaban em assembleia hoje


Greve já é a maior dos últimos 20 anos com 166 agências fechadas em MT

 

Depois de muita negociação, bancários conquistaram avanços nas principais reivindicações da categoria, nesta sexta-feira (14) em São Paulo. Após 18 dias de greve, os trabalhadores fizeram com que a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) apresentasse uma nova proposta que valorizasse a categoria. Na segunda-feira (17), os bancários marcam o 21º dia de greve com assembleia para definir se terminam a paralisação, na sede do Sindicato dos Bancários de Mato Grosso (SEEB-MT) às 18 horas.

 

A proposta inclui reajuste salarial de 9% (correspondendo a um aumento real de 1,5%), valorização do piso da categoria que passaria a ser de R$ 1.400 (aumento real de 4,3%) e melhorias na PLR, com aumento da parcela fixa da regra básica para R$ 1.400 (reajuste de 27,2%) e do teto da parcela adicional para R$ 2.800 (reajuste de 16,7%). E ainda cláusula que coíbe o transporte de numerário por bancários e o fim da divulgação de rankings individuais dos funcionários, combatendo o assédio moral.

Para o presidente do SEEB-MT, Arilson da Silva, foi a greve forte dos bancários que arrancou uma proposta da Fenaban nesta sexta-feira. “Foram dois intensos dias de negociação para conquistarmos a proposta que foi apresentada, somado todo processo de luta. Nossa greve de 18 dias demonstrou aos banqueiros que não abriríamos mão dos nossos direitos. Tivemos bons resultados na valorização salarial, mais contratações e avanços no item segurança. Nesta segunda, somaremos 21 dias de greve com assembleia para avaliar a proposta”.

 

Contratações e segurança

 

Entre os destaques da negociação está a conquista de mais quatro mil contratações para a Caixa. O presidente do SEEB-MT destaca que apesar da resistência em contratar mais funcionários para melhor atender a população, esta reivindicação foi conquistada com muito esforço na mesa de negociação. Arilson afirma que houve avanço no item segurança nos bancos para conter a onda de ataques.

 

“Os bancos tentaram nos fazer abrir das reivindicações nos enrolando para negociar e chegaram de afirmar que não tinham condições de nos atender, apesar dos lucros superarem mais de R$27 bilhões no primeiro semestre. Nossa mobilização nacional foi decisiva neste processo. Nossa luta é vitoriosa, pois apresenta melhorias para categoria e para sociedade”, observa o presidente.

Os dias de paralisação dos bancários não serão descontados, mas serão compensados até o dia 15 de dezembro e, assim como nos anos anteriores, eventual saldo após esse período será anistiado.
 




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