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Quarta, 07 de agosto de 2013, 07h44

Figueirinha pode ficar sem área de lazer


Único espaço voltado à diversão dos moradores da região é um miniestádio construído há cerca de dez anos e em função das obras para a Copa do Mundo, local será desapropriado e demolido

Os moradores do bairro Figueirinha e do entorno – Estrada da Guarita – poderão perder a única área de lazer existente na região, o miniestádio ‘José de Oliveira – Biffe’. Em função das obras de mobilidade urbana para a Copa do Mundo de 2014, a área terá de ser desapropriada e o estádio demolido, para dar espaço às duas alças que formarão a rotatória que vai ligar a Avenida Aleixo Ramos, mais conhecida como Estrada da Guarita.

Como explica o secretário Especial de Gabinete e representante oficial de Várzea Grande na Secretaria Extraordinária da Copa do Mundo (Secopa), Roldão Lima Júnior, a perda da área é certa não apenas por conta da obra de mobilidade e por isso, o Município está buscando uma contrapartida que assegure a construção de um novo ponto de lazer àquela comunidade.

“A Secopa vai desapropriar a área que engloba o miniestádio e pagar ao dono cerca de R$ 151 por metro quadrado do terreno. No entanto, além da área em si, existem investimentos de cerca de R$ 520 mil, em valores atuais, que precisam ser ressarcidos, mas que não estão devidamente provisionados e a prefeitura quer mecanismos legais para assegurar a restituição de um bem que é público. Sabemos que a Secopa está sensibilizada com a demanda e aguardamos uma solução positiva”.

O problema do miniestádio não se resume às indenizações. O secretário Especial frisa que a área não pertence ao Município e que as edificações foram realizadas com recursos federais. “Se a área é de particular, como recebeu recursos da União? Se é fruto de doação, a Secopa tem de considerar as benfeitorias e ressarcir a população com o valor devido, para que a prefeitura construa um novo ponto de lazer, ou, que a Secopa entregue um novo miniestádio. Várzea Grande que já é carente de espaços públicos ficará ainda mais pobre”.

Roldão Júnior explica ainda que ao receber a demanda dos moradores do local, pediu aos engenheiros da Secretaria de Infraestrutura uma avaliação das benfeitorias das edificações em si - como jardinagem, telagem, arquibancada e vestiários - para ter um orçamento do que seria necessário para se construir uma estrutura semelhante. “Não questionamos a obra de mobilidade é que importantíssima para a região. O que precisamos é de uma reparação para a população do Figueirinha e adjacências”.
 




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