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Um estudo realizado pela consultoria Deloitte pode acabar com uma das principais queixas relacionadas ao avanço da tecnologia no mundo.
A pesquisa analisou a relação entre as vagas de emprego e o desenvolvimento tecnológico no último século e descobriu que, ao contrário do que muitas pessoas acreditam, em vez de reduzir vagas de trabalho, a tecnologia contribuiu para a criação de empregos.
"A tendência de reduzir postos de trabalho na agricultura e na indústria é compensada pelo rápido crescimento nos setores de serviços, criatividade e tecnologia", explicam os pesquisadores.
O relatório cita uma "mudança profunda" nas relações de trabalho e seu papel histórico, passando de exclusivamente fonte de força bruta à educação e prestação de serviços.
Enquanto profissões como a de datilógrafos, secretárias e tecelões vêm desaparecendo, em alguns setores - como medicina, educação e serviços profissionais - a tecnologia elevou a produtividade ao mesmo tempo em que a oferta de vagas aumentou.
Os avanços contribuíram também para a democratização do acesso à informação, a velocidade da comunicação, o crescimento no poder aquisitivo e a diminuição de preço desde itens essenciais como comida, até os eletrodomésticos maiores, como televisões.
Com isso, as pessoas passaramm a investir mais dinheiro em atividades de lazer, o que criou um novo mercado e gerou mais vagas de emprego.
Para os próximos anos, a aposta dos pesquisadores é de que as máquinas continuem substituindo o trabalho humano em vagas que usam diretamente a força muscular humana, aumentando a produtividade. "As máquinas vão assumir tarefas repetitivas e trabalhosas, mas não vão eliminar de vez a necessidade de trabalho humano", afirma o estudo.
Olhar Digital
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