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Política MT
Quarta, 18 de abril de 2012, 12h26

Representante da associação dos obesos usa a tribuna para cobrar cirurgia pelo SUS


Na sessão desta terça-feira (17), a presidente da Associação Mato-grossense dos Obesos, Silvana Aparecida Gadani, utilizou a tribuna livre da Câmara Municipal de Cuiabá para falar sobre a obesidade. Ela solicitou ajuda aos vereadores e à sociedade, no sentido de se retomar o tratamento dos pacientes acometidos por este quadro patológico, buscando viabilizar espaço físico em uma unidade hospitalar pública para oferecer um tratamento completo aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS).

Conforme expressa, atualmente nem o Estado e nem o Município estariam realizando as cirurgias de tratamento à obesidade via rede pública de saúde, e cobra a fiscalização dos recursos federais repassados pelo Ministério da Saúde.

Diante da situação, Silvana se mostra bastante preocupada, pois, segundo ela, a associação possui 300 associados, sendo que 200 deles estão “aptos para passar por uma intervenção cirúrgica”, fator essencial para a qualidade e o aumento da expectativa de vida daqueles que enfrentam esse problema.

De acordo com o Ministério da Saúde, 30% dos brasileiros sofrem com a “obesidade mórbida”, termo pejorativo gerado pela associação de doenças crônicas (como a hipertensão arterial, artropatias, dislipidemias, diabetes, disfunções respiratórias, etc.), desencadeadas ou agravadas pela obesidade de grau III.

As pessoas que adentram neste estágio necessitam de uma assistência médica especializada, que vai desde a prevenção até à realização de cirurgias bariátricas (cirurgia para redução do tamanho do estômago). A maioria desses casos são aqueles em que o índice de massa corporal (IMC) atinge valores superiores a 40 kg/m². Silvana relata que já passou por este procedimento, enfatizando que o mesmo fora imprescindível para sua saúde e bem-estar: “Já pesei 187 quilos e hoje sou um sucesso”, atesta.

A presidente da associação esclarece que, em reunião prévia com a direção do Hospital Geral Universitário (HGU) de Cuiabá, houve um posicionamento favorável desta unidade hospitalar quanto ao interesse em se realizar tal serviço em suas instalações.

Para que isso se efetive, é necessário que os hospitais credenciados ou habilitados como Unidades de Assistência de Alta Complexidade ao Paciente Portador de Obesidade Grave atuem conforme as diretrizes do gestor estadual ou municipal, de maneira articulada com os programas e normas definidas pelo Ministério da Saúde e das secretarias estaduais ou municipais de saúde. Além disso, deve-se investir na aquisição de equipamentos especiais, tais como cama, cadeiras e macas com capacidade de até 250 quilos.
Tapaiúna Fraga 




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