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Política MT
Quarta, 27 de junho de 2012, 08h27

Em sessão, deputados falaram do caso Toni Bernardes


E defenderam urgência em resolver situação das reservas indígenas

Durante a sessão vespertina de ontem (26) os deputados Emanuel Pinheiro e Walter Rabello lamentaram o resultado de inquérito que inocentou os policiais militares que espancaram, até a morte, o estudante africano Toni Bernardes da Silva, no interior da pizzaria Rola Papo, no bairro Boa Esperança, em Cuiabá, na madrugada do dia 23 de setembro de 2011. A pesar da morte de Toni os policiais Higor Marcel Mendes Montenegro, 24, e Wesley Fagundes Pereira, 24 foram acusados pelo Ministério Público de lesão corporal seguida de morte. “ É uma vergonha”, lamentou Rabello.

Rabello lembrou que apesar dos acusados terem sido presos em flagrante a juíza da 8ª Vara Criminal de Cuiabá, Maria Rosi de Meira Borba, considerou o crime lesão seguida de morte, quando o próprio inquérito da Polícia Civil sugeriu que fosse imputada a pena de homicídio qualificado.

Segundo laudo técnico, Toni foi morto por asfixia, após ter a traquéia fraturada. De acordo com a polícia, o estudante de Guiné-Bissau teria abordado um casal no restaurante para pedir R$ 10. Em seguida, ele teria sentado em uma cadeira ao lado dos dois e teria se aproximado da namorada do rapaz. Sérgio Marcelo Silva, namorado da garota, teria revidado e entrado em luta corporal com o rapaz. Ao verem a briga, outros dois clientes anunciaram serem policiais militares e imobilizaram o estudante. No entanto, os três passaram a desferir socos e pontapés contra ele. Toni chegou em Cuiabá em 2006 para estudar economia da UFMT, mas após seu assassinato a universidade anunciou que ele era usuário de drogas e estava desligado da instituição.

Ainda na sessão José Riva disse que está na hora de Mato Grosso se mobilizar e ir até a presidente Dilma para pedir que pare com a abertura de reservas indígenas que estão acabando com municípios do interior. Ele citou Apiácas que com a reserva tem pouca terra para atividades econômicas. Entre as situações que pedem urgência segundo Riva está a reserva suiá-missu. “ Ou se resolve a situação da suiá-missu ou teremos mortes”, alerta. Riva admite a necessidade de ampliar e garantir a qualidade de vida dos índios, mas defende que é necessário que as questões sejam resolvidas também garantindo a manutenção dos municípios. Daltinho e Rezende também falaram do tema e defenderam um dialogo direto com a presidente Dilma Rousssef. Para Daltinho as leis não atendem nem aos índios, nem aos brancos.

Ezequiel usou a tribuna para acusar a Secretaria de Estado de Fazenda de abuso na adoção de taxas instituídas por Decretos. Ele entregou documentos e pediu providências. Hoje também foram aprovadas diversas matérias, entre elas uma Moção de Congratulações à secretária Roseli Barbosa pela parceria com o programa microcrédito.
 




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