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Polícias
Sábado, 24 de agosto de 2019, 14h42

Polícia Civil prende mais cinco envolvidos no desaparecimento e morte de mulher em 2009


A Polícia Civil cumpriu mais cinco mandados de prisão contra envolvidos no homicídio e ocultação de cadáver de Alessandra de Alcântara Polmann, 33 anos, que desapareceu em 31 de outubro de 2009, em Cuiabá. Anteriormente a sua morte (que ainda não se sabe como ocorreu), a vítima teria sofrido uma tentativa de homicídio praticada com pelo menos 9 facadas na oficina do suspeito, Josué Pires de Camargo, 56 anos, apelidado de Zuel. Ele está preso desde 25 julho deste ano e é apontado nas investigações da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), como principal autor do assassinato.

Entre os novos presos está Rosinete de Souza, 52 anos, mulher de Josué Pires de Camargo. Os demais suspeitos são Mamedes Gonçalves Pinheiro, 48 (Fernandinho), Edemilson Fernando Camargo, 53, (Fernandão), Willian Domingos da Silva, 64 anos, e Marinaldo Silva Santos, 48. Estes eram funcionários da oficina mecânica do suspeito. Os mandados foram cumpridos na quinta-feira (22).

Todos foram presos em cumprimento a mandados de prisões temporárias (pelo prazo de 30 dias) expedidos pela Comarca de Cuiabá. Também deu-se cumprimento à prorrogação da prisão temporária de Josué Pires Camargo, por mais 30 dias.

De acordo com o delegado Caio Fernando Álvares de Albuquerqe, o conjunto probatório é firme em apontar que o casal, Josué Pires de Camargo e Rosinete de Souza, tiveram direto envolvimento na morte de Alessandra e na ocultação de seu corpo.

"Demais disso, há indícios firmes de que os funcionários acima mencionados participaram de alguma forma, isso por conta das inúmeras contradições em seus depoimentos, aliado à incansável postura dos patrões em que os empregados, de forma alguma, fossem descobertos pela polícia, ou, se fossem, que relatassem exatamente o que ficasse previamente combinado", explicou o delegado.

Durante interrogatórios, os suspeitos preferiram manter a versão de que "nada sabem, nada viram, de maneira a fugir da responsabilização criminal, bem como proteger os patrões, Josué e Rosinete", informa o delegado.

Mantiveram, também, a mesma retórica do casal. Em novo interrogatório, Josué nada mais pronunciou, reservando-se no direito de falar apenas em juízo.

Após interrogados, os presos seguiram para audiência de custódia




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