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Sexta, 01 de outubro de 2010, 16h04
Cinderela

Preso médico boliviano que oferecia serviços em Mato Grosso


 

Nadir Saluez Hurtado foi preso numa ação conjunta do CRM, Agência Central de Inteligência da PM e Gaeco.

O médico boliviano Nadir Saluez Hurtado foi preso ontem à tarde numa ação conjunta do Conselho Regional de Medicina de Mato Grosso, Agência Central de Inteligência da Polícia Militar e Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco/MT) por exercício ilegal da Medicina. Ele estava em Cuiabá realizando consultas dentro de um salão de beleza e agendando cirurgias plásticas que seriam realizadas na Bolívia. Ele não tem diploma reconhecido no Brasil, nem registro no CRM-MT.

Duas agentes da Polícia se passarem por pacientes interessadas pelo serviço. Toda consulta e as conversas foram gravadas com câmera e microfone escondidos. A proprietária do estabelecimento de beleza também foi detida.

De acordo comas as gravações, Nadir cobraria US$ 2 mil por uma cirurgia de lipoaspiração e o valor incluiria ainda os gastos com internação, anestesia e remédios. Ele explicou que a paciente ficaria internada por 24 horas e depois seria encaminhada para um hotel, onde o médico faria visitas diárias por sete dias e então receberia alta para voltar ao Brasil.

Ao ser questionado sobre o acompanhamento da paciente no Brasil no caso de alguma intercorrência, ele respondeu à suposta paciente que “não haverá problemas, pois se não acontecer nada em sete dias, não acontecerá mais”.

Há cerca de um mês, um grupo de mulheres havia informado ao PlantãoNews dos trabalhos do médico Nadir Saluez. As informações davam conta de que algumas pacientes mato-grossenses, inclusive uma de Rondônia, já haviam sido atendidas pelo médico na Bolívia. Elas teriam sido levadas em um ônibus de excursão. Segundo uma jovem que pretendia o atendimento, o valor dos procedimentos chegaria a R$ 5 mil e incluiria lipoaspiração, mamoplastia, abdominoplastia, prótese de glúteo. O montante também incluiria translado e hospedagem.

Para o presidente do CRM-MT, Arlan de Azevedo Ferreira, além de exercer ilegalmente a profissão no Brasil, o boliviano ainda estava promovendo a mercantilização da Medicina. “Ele estava oferecendo serviços com preço abaixo do praticado pelos médicos brasileiros e sem assumir qualquer responsabilidade pela paciente, pois se algo acontecer com ela no Brasil, não há a quem recorrer judicialmente.”, afirmou.




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