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Polícias
Sexta, 17 de novembro de 2023, 17h19

Marinha apura 'inconsistências' em suposto acidente que matou empresária no Manso


O corpo da empresária Elaine Stelatto no barco. O Corpo de Bombeiros não foi acionado pela pessoa que estava com ela. (Reprodução HNT)





HNT



A Marinha do Brasil investiga possíveis inconsistências apresentadas no suposto acidente que matou a empresária Elaine Stelatto Marques, de 45 anos, no Lago do Manso no dia 19 de outubro. Em conversa com a reportagem, o capitão-tenente Alexandre Lauriano, encarregado da Divisão da Capitania Fluvial de Mato Grosso em Cuiabá, informou que as investigações tem como intuito elucidar se houve algum ato irregular relacionado às embarcações e à navegação.

"O que a Marinha apura é a questão do acidente em relação à segurança, se houve algum ato inconsistente relacionado às embarcações e a navegação. No final, o relatório vai apurar quem foi o responsável, caso haja um. Estamos apurando para entender se as pessoas que estavam responsáveis pelas embarcações possuíam habilitação, se os barcos estavam regulares, se houve problemas mecânicos ou não, todos os procedimentos relacionados às embarcações", disse ao HNT.

Isso porque, informações inicias apontavam que, antes de morrer, o barco em que a empresária estava apresentou defeito mecânico. Segundo informações do boletim de ocorrência, Elaine estava acompanhada do servidor público Cleber Lagreca, que em relato à polícia, contou que o barco estava sendo guinchado por outra embarcação no momento em que vítima supostamente decidiu "tomar banho com a embarcação em movimento, com uma corda amarrada na cintura".

Finalizado o laudo de necropsia que buscava esclarecer a causa da morte de Elaine, o delegado responsável pelo caso, Marlon Luz, informou que as investigações seguem em andamento, uma vez que os fatos narrados nas versões apresentadas pelas testemunhas até o momento não foram compatíveis com a Perícia Oficial.

Em depoimento, Cleber ainda relatou que, em determinado momento, a vítima 'se desequilibrou com as ondas na água e afogou'. Apesar disso, o Corpo de Bombeiros Militar não foi acionado para atender a ocorrência.

Necropsia diferente de fatos narrados

Questionado pela reportagem, Marlon explicou, em nota, que na semana passada foi realizada uma reconstituição dos fatos no Lago a fim de esclarecer algumas dúvidas 'que ainda não tinham respostas'.

Hipóteses de crime

Fontes ligadas à empresária afirmaram à reportagem do HNT que, embora o laudo de necropsia da vítima só tenha sido disponibilizado à polícia, informações extraoficiais confirmam que Elaine tinha lesões na cervical incompatíveis com a tese de afogamento.




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