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Terça, 31 de julho de 2012, 08h16

Docentes e futuros advogados aprovam iniciativa


Docentes e futuros operadores do Direito se animaram com o 1º Curso de Mediação que está sendo promovido pelo Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, na Escola dos Servidores Desembargador Atahide Monteiro da Silva, em Cuiabá. Na manhã deontem (30 de julho), a presidente do Núcleo, desembargadora Clarice Claudino da Silva, saudou os participantes e enfatizou a importância da conciliação e da mediação para reduzir o número de demandas judiciais em trâmite e também para promover mais celeridade à Justiça.

Iniciado nesta segunda-feira, o curso conquistou a coordenadora do Núcleo de Práticas Jurídicas da Unirondon, Débora Carlotto. Ela contou que a capacitação a auxiliará a ampliar o atendimento de conciliação e mediação que já existe na faculdade. Também vai ajudar a implantar a disciplina Resolução Alternativa de Conflitos na grade curricular do curso de Direito já para o semestre 2013/1. “Com a capacitação já estamos tendo mais clareza da importância, relevância e praticidade da mediação”, afirmou a professora.
Débora ressalta que a universidade ensinava o aluno a ser gladiador e agora vai incentivar o acadêmico a promover a pacificação social. “Vamos ensinar aos alunos da nossa faculdade que não existe perdas com a conciliação e mediação, que o honorário vai vir mais rápido, que ele terá mais tempo e mais clientes”, salientou.

O professor de Prática de Direito Constitucional da Unirondon, Nicolas Massaharu, também se animou com o tema. Ele observa que aquele que leciona numa faculdade tem o dever de ser cidadão e difundir a função social do Direito. Observou ainda que tendo o curso de mediação ele poderá até ministrar a disciplina na faculdade. “Passa a ser uma ferramenta a mais ao professor e também ao Judiciário, que está sobrecarregado de processos”, avaliou.

A bacharel em Direito Oiara Floôr pontuou que além de toda a função social, o curso lhe trará benefícios pessoais e principalmente para a sua carreira, tendo em vista que será considerado na avaliação de títulos de concursos públicos e há ainda possibilidade de futuramente ela advogar nessa área. Conforme a acadêmica, a conciliação e a mediação trazem vantagem a todos. “O recurso é mais rápido, o Estado tem menos despesa e todas as partes saem satisfeitas”, observou.

Segundo a instrutora Joanice Pereira, a princípio a ideia seria fazer um curso voltado somente para docentes do curso de Direito do Unirondon (Centro Universitário Cândido Rondon), a pedido da própria instituição, mas acabou sendo estendido para acadêmicos de Direito daquela faculdade e servidores do Poder Judiciário. Segundo ressaltou, esse mesmo curso será levado a docentes de outras faculdades.


A ideia é que esses professores, que voltam a ser alunos ao longo dessa semana, espalhem os novos conhecimentos junto aos discentes para que aprimorem os trabalhos desenvolvidos no Centro de Mediação e Conciliação da faculdade. “Os professores também irão capacitar os graduandos e supervisionar o trabalho deles”, salientou Joanice.

A instrutora explica que o Núcleo já promoveu diversos cursos para capacitar conciliadores do Judiciário em Cuiabá e nas comarcas do interior do estado e também para conciliadores voluntários formado por servidores atuantes e aposentados. Contudo, esse é o primeiro curso sobre mediação ministrado pelos próprios servidores do Núcleo. Segundo explicou, o resultado da mediação é mais amplo e profundo, e promove uma satisfação mais perene às partes, porque é voltada para a valorização do ser humano. “Na mediação o acordo é cumprido porque se consegue recuperar laços familiares e de amizade há muito tempo rompido. Tem pessoas que se comprometem a pedir desculpas a outra e a seus familiares, tamanha é a transformação no interior da pessoa”, pontuou Joanice.

O curso de mediação que começou hoje segue até a próxima sexta-feira (3 de agosto). Serão 40 horas aula, das 8h às 12h e das 14h às 18h. Além de Joanice, também são instrutores do curso Ademir Ajala C. Júnior e Maria Helena de Deus Bezerra. 




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