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Terça, 28 de agosto de 2012, 08h56

ISO trará mais qualidade para rotinas de trabalho


Em busca de um selo que garanta a qualidade no gerenciamento dos trabalhos desenvolvidos nas áreas estratégicas do Judiciário estadual, o Tribunal de Justiça de Mato Grosso realizou ontem (27 de agosto) a palestra Certificação ISO 9001 na área sistêmica do TJMT. A palestra foi realizada para sanar dúvidas dos servidores envolvidos no processo de mapeamento de rotinas, por conta de interpretações equivocadas sobre o que é a certificação.

O consultor Renato Bottini, que proferiu a palestra, explicou que além da qualidade do gerenciamento, a certificação busca também a melhoria contínua da organização certificada. “As pessoas têm que entender que mesmo uma empresa certificada erra. A diferença é que a organização certificada busca entender o que ocorreu e trabalha pela mudança. A empresa que não tem o entendimento da ISO persiste no erro, que muitas vezes não é nem identificado. Por isso, a ISO gerencia não só a qualidade, mas também a falta de qualidade a fim de conseguir a excelência esperada”.

Outra dúvida muito recorrente é quanto à abrangência da certificação. O palestrante explicou que a certificação nunca é global, isto é, não é todo órgão público quem a recebe; ao contrário, ela é sempre segmentada (em algumas áreas); e em órgãos públicos, normalmente começa pelas áreas técnicas. No caso do Tribunal, serão trabalhadas seis áreas que dão suporte àquela que presta o principal serviço do TJ, a Coordenadoria Judiciária: as coordenadorias de Planejamento, de Infraestrutura, de Tecnologia de Informação, Recursos Humanos, de Controle Interno, Financeira e Administrativa. O Superior Tribunal de Justiça tem cinco certificações, cada uma com um escopo diferente.

Essa será a primeira vez que o Tribunal de Justiça de Mato Grosso busca uma certificação ISO. De acordo com a assessora de planejamento, Florinda Lafaete Lopes, os trabalhos estão começando e as áreas envolvidas estão fazendo o mapeamento dos processos. Todos os procedimentos necessários para a certificação devem estar prontos até novembro, quando então a empresa que será licitada para realizar o trabalho deverá auditar os setores. A manutenção do certificado depende de auditorias realizadas por empresas certificadas para este trabalho e normalmente são realizadas semestral ou anualmente. No Brasil há pelo menos 30 empresas que cumprem esse papel.

Presente no evento, a desembargadora Clarice Claudino da Silva apóia os trabalhos desenvolvidos visando a certificação das áreas sistêmicas e afirma que tal ação vai melhorar as visões de gerenciamento do Judiciário mato-grossense. “Só assim nós poderemos ter um parâmetro do início, meio e fim das rotinas. O Tribunal de Justiça, como parte administradora, precisa de profissionalização. Nós não podemos mais ficar no amadorismo, pois quem trabalha da mesma forma por muito tempo se torna obsoleto. Não dá mais para ficar parado”, pontua a magistrada.

O evento reuniu desembargadores, servidores do Tribunal, do Fórum da Capital e de Várzea Grande.
 




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