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Segunda, 03 de setembro de 2012, 13h56

Representantes de seis países árabes cobram fim da violência na Síria


Os representantes dos seis países do Conselho de Cooperação do Golfo (CCG) apelaram ontem (2) para que a comunidade internacional adote “medidas eficazes” de proteção à população da Síria, que há 18 meses sofre com a onda de violência. Eles pediram ainda que o governo do presidente Bashar Al Assad colabore com a “transferência pacífica do poder”. A estimativa é que mais de 20 mil pessoas morreram na Síria desde março de 2011.

“Pedimos que a comunidade internacional assuma suas responsabilidades e adote medidas eficazes para proteger os civis sírios”, diz o documento, assinado pelos representantes de Omã, dos Emirados Árabes Unidos, da Arábia Saudita, do Catar, Bahrein e Kuwait. “[O ideal é que ocorra] “uma transferência pacífica do poder para concretizar as aspirações do povo sírio.”

O comunicado foi divulgado após reunião em Jeddah (Arábia Saudita). No documento, os representantes do CCG dizem ainda que “denunciam o prosseguimento dos massacres devido à obstinação do regime em utilizar todas as armas pesadas, incluindo aviões e tanques”.

Durante a reunião, os representantes do CCG elogiaram a escolha do diplomata da Argélia Lakhdar Brahimi como novo emissário especial das Nações Unidas e da Liga Árabe à Síria. “[Apelamos ainda para que] todos os que estão no Líbano façam prevalecer o interesse nacional e impeçam as tentativas destinadas a comprometer a segurança e a estabilidade do país, envolvendo-o no ciclone da crise síria”.

Paralelamente, o governo Assad reagiu às críticas do presidente do Egito, Mohammed Morsi, que na semana passada cobrou o cessar-fogo imediato na Síria e o fim das violações e violência. O porta-voz do Ministério sírio dos Negócios Estrangeiros, Jihad Makdissi, reagiu ao comentário de Morsi que classificou o governo como um “regime opressivo sírio”.

“Escutamos as palavras do presidente Morsi. Posso dizer que foram dececionantes”, disse o porta-voz. “Todos sabemos que ele tem um passado com a Irmandade Muçulmana. Mas agora é o presidente de um importante país árabe”, acrescentou. “Penso que o novo presidente egípcio ainda não está preparado [para essa função]. Com o tempo, deverá aumentar a sua dose de realismo. Esperemos que seja capaz de compreender a verdade do que se passa na Síria e adotar uma posição a esse nível.” 




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