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Saúde
Sexta, 16 de dezembro de 2016, 05h38

Indiferença e desconhecimento são os maiores inimigos do câncer de pele


Com três vezes mais registros que as neoplasias de mama, o câncer de pele não melanoma é o mais comum e o que menos amedronta os brasileiros. Atualmente, corresponde a 30% de todos os tumores malignos diagnosticados no País. “Aquele pensamento de que ‘não vai acontecer comigo’ ainda é predominante na população. O que poucas pessoas sabem é que por ano são constatados cerca de 175 mil novos diagnósticos no mundo”, afirma o oncologista do Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos, Artur Malzyner.

Outra questão que reflete os recorrentes casos é a falta de conhecimento da população em relação à periculosidade da doença em seus diversos tipos. “O mais conhecido e menos letal é o carcinoma basocelular, porém ainda existem os melanomas, que são os mais letais e registram a maior taxa de mortalidade, e o carcinoma espinocelular com aparência de feridas, que acomete qualquer parte do corpo”, complementa. De acordo com dados do INCA (Instituto Nacional do Câncer), o índice de mortalidade do melanoma chega a 1,5 mil por ano, número equivalente às mortes causadas por leucemia.

Malzyner ressalta ainda que alertar a população sobre as características das lesões suspeitas facilita o diagnóstico prévio e as chances de tratamento. “Conhecer o corpo e atentar-se para as reações e modificações dele são fundamentais. Quando diagnosticado precocemente, o melanoma tem 90% de chances de cura”, ressalta o especialista.

Na prevenção do câncer de pele, o oncologista salienta que evitar a exposição ao sol depois das 10h00 e antes das 16h00 ainda é o mais eficiente. “Os raios ultravioletas são a causa de 99% dos casos da doença”, assegura o médico.

Em situações nas quais o paciente é diagnosticado com falta de vitamina D no organismo, o especialista recomenda compensar esta deficiência com a suplementação através da vitamina D3. “A eficácia é a mesma em relação à exposição ao sol e os riscos são bem menores”, acrescenta.

Entre os grupos mais suscetíveis ao câncer de pele, Malzyner destaca pessoas com cabelo e pele claras, que reajam ao sol com sardas ou pintas na pele, com grande número de pintas no corpo, histórico de melanoma na família e queimaduras. 




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