Em Bauxi, motorista de ambulância faz seleção para transportar pacientes

Bauxi: gestão pública não aplica conceitos atuais no atendimento para a população.

Redação

Na semana passada moradores do distrito de Bauxi, no município de Rosário Oeste denunciaram ao PlantãoNews o abandono do local por parte das autoridades locais. Para complicar, um raio atingiu uma antena de sinal de internet (a rádio) e o problema já foi reparado. Mas uma torre inaugurada na época das eleições nunca foi utilizada. E o sinal da Operadora Vivo nunca chegou a ser instalado. A reportagem manteve contato com a Operadora e aguarda informações sobre a situação.

Mas a população aponta muitos outros problemas, como falta de água tratada e coleta de lixo. Ainda no aspecto de segurança tanto a PM quanto a Polícia Civil, vez ou outra aparecem no local.

E, não bastassem tantos problemas, pacientes do SUS (Sistema Único de Saúde) estão denunciando que o motorista da ambulância - por sua conta - pratica uma seleção de quem ele transporta ou não para atendimento em em Rosário Oeste ou mesmo Cuiabá - distante cerca de 110 km. Comunidades ao redor ficam distante cerca de 10 , de terra.

Chega a denúncia de que em uma família, onde existem três pessoas com problemas mentais, uma delas foi impedida de comparecer a uma consulta neurológica em Cuiabá dias desses pelo fato de que o motorista decidiu que não a levaria pois a mesma pessoa já tinha ido a Cuiabá no mesmo mês. Com isso, perdeu a avaliação médica.

Olheiros de Bauxi constataram, entretanto, que o motorista teria se deslocado até a cidade de Barra do Bugres onde teria ido comprar remédios para cavalos, já que ele participa de corrida de cavalos na cidade. Nesses eventos comparecem políticos e pessoas influentes e o motorista acaba sendo um dos organizadores e conta com a indicação política.

Contam que reclamaram da situação para o secretário de Saúde de Rosário Oeste, Andreson Rodrigo de Sá, mas que não tomou nenhuma providência. Com isso, moradores vivem como nos tempos do coronelismo onde a autoridade política manda e desmanda, ignorando os novos conceitos de gestão pública.