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Saúde
Quinta, 18 de outubro de 2018, 12h44

Combinação de terapias combate câncer renal


Pacientes portadores de carcinoma de células renais co risco intermediário ou alto, um tipo de câncer nos rins, contam com uma nova indicação terapêutica, que é resultado da combinação de dois produtos biológicos usados em tratamentos oncológicos. Os medicamentos são o Opdivo (nivolumabe) e o Yervoy (ipilimumabe), que integram o rol de novas opções de terapias para o combate ao câncer, denominadas imunoterapias.

No caso do Opdivo (nivolumabe), trata-se de um anticorpo monoclonal de imunoglobulina G4 (IgG4), totalmente humano, que se liga ao receptor de morte programada 1 (PD-1) e bloqueia sua interação com as proteínas PD-L1 e PD-L2. Com isso, o medicamento potencializa as respostas das células T (linfócitos), responsáveis pela defesa do organismo, incluindo respostas antitumorais, por meio do bloqueio da ligação das proteínas PD-1 aos ligantes PD-L1 e PD-L2.

Já o Yervoy também é um anticorpo monoclonal que age por meio de outros receptores, denominados CTLA-4.

A nova indicação aprovada pela Anvisa é indicada para o tratamento de primeira linha em pacientes adultos com carcinoma de células renais, de risco intermediário ou alto.

Anteriormente, o Opdivo já havia sido aprovado para o tratamento de carcinoma de células renais avançado, após terapia prévia antiangiogênica (segunda linha de tratamento).

De acordo com informações do portal do Hospital Sírio-Libanês, o câncer de rim é o terceiro mais frequente do aparelho geniturinário (sistema de órgãos formado pelo rim, ureter e bexiga) e representa aproximadamente 3% das doenças malignas de adultos.

Segundo estimativa do Instituto Nacional do Câncer (Inca), publicada no portal do Instituto Oncoguia, em 2018 o Brasil deverá registrar 6,2 mil novos casos de câncer do rim.

Imunoterapia
De acordo com o Inca, a imunoterapia é um tipo de tratamento oncológico que visa promover a estimulação do sistema imunológico, por meio do uso de substâncias que modificam respostas biológicas no organismo. Segundo o Instituto, essas reações imunológicas podem ser resultado da interação entre antígeno e anticorpo ou dos mecanismos envolvidos na imunidade medida por células.

Xgeva
A Anvisa também aprovou nova indicação terapêutica para o produto biológico Xgeva (denosumabe), desta vez para a prevenção de eventos relacionados ao esqueleto, em pacientes com mieloma múltiplo, doença que afeta a medula óssea.

O objetivo é tratar uma das consequências causadas pela doença, que é a destruição óssea mediada por osteoclastos (células do tecido ósseo), que leva pacientes a eventos relacionados ao esqueleto (SREs), como fratura patológica, terapia de radiação ou cirurgia óssea, além de compressão da medula espinhal. Esta destruição óssea, muitas vezes, causa os efeitos mais graves na morbidade, dor e qualidade de vida desses pacientes.

A eficácia e a segurança do produto Xgeva para essa nova indicação foram comprovadas pelos dados de um amplo estudo (Fase 3), realizado com 31.718 indivíduos, com resultados positivos para o uso do produto.

 




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