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Saúde
Segunda, 20 de junho de 2011, 07h31

Amamentação diminui os riscos de morte súbita infantil


Segundo um estudo feito pela University of Virginia, nos Estados Unidos, a amamentação pode proteger contra a síndrome da morte súbita infantil. Essa proteção aumenta conforme o tempo de aleitamento e se o bebê é alimentado exclusivamente com leite materno.

O estudo foi realizado com dados de outros 290 trabalhos sobre morte súbita infantil, que foram feitos desde 1960 até 2009. Os pesquisadores descobriram que bebês que foram alimentados com leite materno durante o primeiro ano de vida tinham até 60% menos chances de morrer subitamente do que aquelas crianças que não foram amamentadas. A proteção é ainda maior quando a alimentação é exclusivamente feita com leite materno e pode diminuir as chances da síndrome em 73%.

De acordo com os autores do estudo, essa proteção acontece devido à quantidade de anticorpos - conhecidos como imunoglobinas - contidos no leite materno, que protegem o bebê de infeções durante o período que ele está mais suscetível à síndrome da morte súbita infantil.
Amamentação

Apesar dos alertas emitidos por pediatras, muitas mães ainda insistem em não dar o seio ou diminuir o tempo de amamentação por fins estéticos. Porém, um novo estudo reforça a lista dos benefícios deste gesto. Pesquisadores da Universidade de Southampton, na Inglaterra, da Universidade do Estado de Michigan e da Universidade da Carolina do Sul, nos Estados Unidos, comprovaram que amamentar é fundamental para o crescimento e o fortalecimento dos pulmões das crianças.

A pesquisa contou com a participação de 1.456 bebês residentes na Inglaterra que foram acompanhados até os dez meses de idade. A conclusão foi que aqueles que haviam sido amamentados por, pelo menos, quatro meses tinham um funcionamento melhor do pulmão se comparados a aqueles que tiveram a mamadeira como principal opção.

Estudos anteriores já haviam provado que a amamentação protege bebês de problemas respiratórios no início da vida, já que substâncias presentes no leite imunizam contra a asma. Mas a relação com o desenvolvimento do pulmão durante a infância é menos clara. Neste caso, foi nítido que os bebês podiam expirar mais ar de maneira mais rápida depois de inspirar profundamente. Assim, fica claro que é necessário um esforço físico três vezes maior para extrair leite do peito, quando comparado à mamadeira, afirma o pesquisador SyedArshad.

Para complementar os poderes da amamentação, a fonoaudióloga Solange Dormann ainda ressalta que o ato auxilia no desenvolvimento da mastigação, da respiração e de falar corretamente - a amamentação pode ser considerada quase que uma aula introdutória dessas funções. "Isso porque o exercício que os lábios, a língua, as bochechas, os ossos e os músculos da face realizam durante a sucção é fundamental para o desenvolvimento harmônico dessas estruturas", enfatiza a profissional.
 




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