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Agro
Quinta, 24 de abril de 2014, 21h15

Maior rebanho bovino brasileiro Mato Grosso tem suspeita de caso da doença da vaca louca


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Animais suspeitos já foram isolados, segundo o Ministério da Agricultura

Redação com ABr

Brasília -
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento informou hoje (24) que acionou seu sistema de defesa animal para investigar um caso de encefalopatia espongiforme bovina (EEB), popularmente conhecida como doença da vaca louca, em Mato Grosso. A suspeita é que se trata de um caso atípico, quando a doença surge de forma esporádica e espontânea e não está relacionada à ingestão de alimentos contaminados. A pasta é conduzida pelo mato-grossense Neri Geller, que ocupava a secretária de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa),  e que no dia 17 de março de 2014 assumiu o lugar de titular.

De acordo nota divulgada pelo ministério, o animal sob suspeita foi criado exclusivamente com pasto e sal mineral e abatido em idade avançada. Segundo a pasta, a carne não entrou na cadeia de consumo. A doença da vaca louca é causada por uma proteína chamada príon, que pode ser transmitida a bovinos e caprinos quando alimentados com ração de farinha contendo carne e ossos de animais contaminados. Além de causar a morte dos animais, a EEB pode infectar seres humanos.

Segundo o Ministério da Agricultura, o animal infectado foi enviado para abate em 19 de março deste ano por problemas reprodutivos e sem sintomas de distúrbios neurológicos. Como na inspeção post mortem foi detectado que ele estava em decúbito (posição deitada) forçado, foram coletadas amostras para teste. Os resultados mostraram marcação priônica, indicativo de que o animal tinha a doença.

De acordo com a pasta, o próximo passo será enviar as amostras ao laboratório da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) em Weybridge, na Inglaterra, para confirmação da suspeita. O ministério informou que também iniciou um processo de investigação epidemiológica em campo.

Segundo a nota, “todas as informações já foram repassadas à OIE, que enalteceu a transparência e a competência brasileira”. O texto informa ainda que haverá mais informações sobre o caso na próxima semana, após o resultado da análise do organismo internacional. Também após a conclusão dos exames, o Brasil deverá notificar oficialmente a OIE e os países compradores de carne sobre a presença de um animal contaminado no rebanho.

No ano passado, após a confirmação de um caso de doença da vaca louca em um animal morto em 2010 em Sertanópolis (PR), vários países suspenderam a compra da carne brasileira, embora também se tratasse de EEB atípica. A OIE não alterou a classificação de risco do Brasil para a doença, que continua insignificante. Os países que deixaram de comprar carne foram o Japão, a China, o Peru, o Líbano, a Coreia do Sul, a Arábia Saudita, a África do Sul, Taiwan, a Jordânia e o Chile.

ABr




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