Primeiro chefe da Embrapa Tabuleiros Costeiros é agrônomo do ano

Foto: Saulo Coelho

Edmilson Machado sendo homenageado nos 40 anos da Unidade

O primeiro chefe da Embrapa Tabuleiros Costeiros (Aracaju, SE), Edmilson Machado, será agraciado com o prêmio de Engenheiro-Agrônomo do Ano 2017 pela Associação de Engenheiros-Agrônomos de Sergipe (AEASE).

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A cerimônia acontece na noite de sexta-feira (13) na sede da Associação, na Avenida Beira Mar, em Aracaju, e integra as comemorações do Dia do Engenheiro-Agrônomo, celebrado em 12 de outubro.

A premiação foi criada para homenagear profissionais da agronomia sergipana que tenham relevantes serviços à sociedade, considerando o conjunto das suas ações realizadas ao longo da carreira, com reflexos para o desenvolvimento da agricultura e da sua classe.

Nascido em 5 de setembro de 1927 em Lagarto, SE, Edmilson Machado formou-se em agronomia em 1961 pela Escola Agronômica da Universidade Federal da Bahia (UFBA), em Cruz das Almas. Com experiências de estágio na África e na França, dedicou sua carreira ao fortalecimento da agropecuária em Sergipe.

Atuando no Instituto de Pesquisas Agropecuárias do Leste (IPEAL) desde 1962, e à frente da Superintendência da Agricultura e Produção (SUDAP) Sergipe desde 1971, ele foi designado em dezembro de 1974 pelo Ministério da Agricultura, ao qual a Embrapa é vinculada, como representante da Empresa no estado, para articular a formação e chefiar Unidade de Execução de Pesquisa de Âmbito Estadual de Quissamã – UEPAE de Quissamã, criada em 13 de junho de 1975.

Machado ficou no comando da Unidade até 24 de novembro de 1975, sendo sucedido por José Olino de Andrade Lima. Em seu início, a UEPAE de Quissamã era responsável pelas pesquisas com coco, mandioca, milho, feijão, algodão e pecuária de corte e leite.

Em 1978, a Unidade de Pesquisa, com a mudança de sua sede para Aracaju, foi denominada UEPAE de Aracaju e, pela sua tradição e referência com a cultura do coco, em 1981 passou a coordenar o então criado Programa Nacional de Pesquisa de Coco, sendo em 1985 transformada em Centro Nacional de Pesquisa de Coco – CNPCo.

Em 1993, com uma nova visão de cenários alternativos para a pesquisa agropecuária brasileira, com base no planejamento estratégico instituído pela Embrapa e visando à criação de um novo modelo institucional capaz de incorporar as novas demandas, o CNPCo passou de centro de produto para uma Unidade Descentralizada de Natureza Ecorregional, de visão mais abrangente, passando a ser denominada Embrapa Tabuleiros Costeiros e tendo a ecorregião dos Tabuleiros Costeiros e Baixada Litorânea do Nordeste como sua área de atuação.