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Agro
Sábado, 05 de maio de 2018, 07h05

Mato Grosso livre da febre aftosa é tema de audiência pública em Cuiabá


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A pecuária é uma das principais atividades econômicas de Mato Grosso, que tem cerca de 30 milhões de bovinos, o maior rebanho do país, quantidade que equivale a quase 14% da produção de carne nacional. Diante desse cenário expressivo, a Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) realizou uma audiência pública nesta quinta-feira (03.05), requerida pelo deputado Wilson Santos, que teve o objetivo de promover um debate com todos os agentes envolvidos na conquista do status “Mato Grosso livre da febre aftosa”.

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A presidente do Instituto de Defesa Agropecuária do Estado de Mato Grosso (Indea-MT), Daniella Bueno, foi uma das palestrantes do evento, que reuniu profissionais da área, produtores rurais, servidores públicos e estudantes. A gestora da autarquia apresentou o Plano Estratégico do Programa Nacional de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa (PNEFA), cronograma das ações para a retirada da vacinação contra febre aftosa no país até 2023.

“De acordo com o cronograma, a retirada da vacinação terá início em 2019 e até 2021 todo o país deverá deixar de vacinar. E em 2023, o país deve ser reconhecido internacionalmente como livre de febre aftosa sem vacinação”. Daniella completa que com o reconhecimento será possível acessar novos mercados, que de 96 países compradores poderemos ampliar para até 144.

Para o deputado Wilson Santos, a pecuária sempre foi uma mola propulsora do desenvolvimento do estado. "O Mato Grosso de hoje deve muito a pecuária, mas podemos avançar mais. Então quanto melhor o controle da sanidade do nosso rebanho, mais mercados se abrem. Temos condição de termos um selo de qualidade da nossa carne, aumentar o número de países consumidores, que é algo primordial para o crescimento da economia, geração de emprego em Mato Grosso".

O evento contou ainda com a palestra do engenheiro agrônomo e ex-secretário de Agricultura de Mato Grosso, Maçao Tadano, e da médica veterinária e pesquisadora da Embrapa – Gado de Corte, Thaís Basso Amaral.

Algumas personalidades que atuaram e contribuíram para que Mato Grosso alcançasse o status de livre de febre aftosa com vacinação, foram homenageadas, entre produtores rurais, servidores do Indea e do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Cada um recebeu um certificado simbolizando o reconhecimento pelo trabalho prestado, que contribuiu para o estado ser considerado gigante na pecuária brasileira, ocupando o primeiro lugar na produção de bovinos.

Também estiveram presentes o presidente do Instituto Mato-grossense da Carne (Imac), Guilherme Nolasco, presidente do Conselho Regional de Medicina Veterinária de Mato Grosso (CRMV-MT), Vérton Marques, do diretor-executivo da Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), Luciano Vacari, do diretor da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Mato Grosso (Famato), Antonio Carlos Carvalho de Sousa, e o superintendente Federal da Agricultura em Mato Grosso, José Guaresqui.




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