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Agro
Terça, 12 de novembro de 2013, 15h27

Avicultores de MT buscam apoio da Famato para solucionar problemas do setor


 

Representantes dos avicultores integrados de Mato Grosso se reuniram com o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato), Rui Prado, para apresentar os problemas da cadeia produtiva e buscar apoio para solucioná-los. Entre eles o principal é a falta de embasamento legal para discutir divergências entre integrados e integradoras.

 

A expectativa dos avicultores, e também dos suinocultores integrados, é a votação e a aprovação do Projeto de Lei 6459/2013, derivado do Projeto 330/2011 e apensos (PL 4378/1998, PL 4444/2004, PL 3979/2008 e PL 8023/2010), que regulamenta as relações contratuais entre produtores integrados e agroindústrias integradoras. O projeto é de autoria da Senadora Ana Amélia Lemos (PP/RS) e agora está em tramitação para ser votado em regime de prioridade na Câmara dos Deputados Federais. “Este projeto não resolve todos nossos problemas, mas dá condições para conseguirmos dialogar com as empresas. Hoje, as empresas elaboram o contrato com o produtor e a gente só tem responsabilidades para cumprir. Não existe diálogo”, avalia o presidente da Associação dos Integrados da Perdigão de Nova Mutum-MT, Valdemar Grando.

 

O presidente da Famato, Rui Prado, sugeriu a criação de uma Comissão de Avicultura dentro da Famato, assim como já existem as comissões de pecuária, tributária, indígena, fundiária, entre outras. O objetivo é reunir os produtores na Famato e dialogar sobre desafios da atividade, além de fortalecer as discussões para buscar soluções aos principais problemas do setor. Prado também recomendou a elaboração de um diagnóstico da cadeia, assim como foi realizado para a pecuária de corte e de leite e como esta sendo feito para florestas plantadas e piscicultura. O presidente também se comprometeu em expor a importância do Projeto de Lei 6459/2013 para a Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) com o objetivo de priorizar as discussões e viabilizar a aprovação do projeto.

 

Segundo o presidente da Associação dos Avicultores Integrados de Tangará da Serra, João Zanata, os investimentos em um aviário são altos e o retorno nem sempre é compatível. “Não podemos continuar nessa situação. Investimos alto na atividade e não temos retorno financeiro adequado”, destacou Zanata. Ele acrescentou que a avicultura de Mato Grosso necessita com urgência da criação de um Fundo para reestruturar a Associação Estadual de Avicultores, que está parada. Além disso, o setor defende a garantia de um preço mínimo para cada lote de animais, pois o avicultor não pode continuar ganhando menos que o custo de produção por cada lote.

 

Participaram da reunião representantes da Associação dos Avicultores de Nova Marilândia, Associação dos Avicultores de Tangará da Serra e Associação dos Integrados da Perdigão de Nova Mutum. No início de dezembro haverá outra reunião na Famato com este mesmo grupo de produtores. 




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