Rio da Casca em Chapada dos Guimarães realiza 9º Festival do Caju

A Associação de moradores e produtores rurais do distrito do Rio da Casca organizou o 9º Festival do Caju, o Cascaju, (de 29.09 a 01.10) em parceria com a Prefeitura Municipal de Chapada dos Guimarães e Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer).

O Distrito de Rio da Casca localiza-se nas encostas, a 38 km da cidade de Chapada dos Guimarães, trecho sem asfalto da rodovia MT-251. A primeira usina hidrelétrica do Estado de Mato Grosso foi inaugurada em 1928, utilizando o potencial do Rio da Casca. A Cascata do Governador, residência antiga do governador da época foi construída junto com a Usina I, em 2009 foi tombada pelo patrimônio histórico, porém encontra-se totalmente abandonada.

Com o objetivo de divulgar e fomentar o desenvolvimento da comunidade, é que os moradores se organizam para comercialização de produtos regionais. “Nós agora, estamos lutando para trazer pra nossa comunidade uma agroindústria de beneficiamento da castanha de caju”, ressaltou o senhor Elias Santos, presidente da Associação de moradores e produtores rurais do Rio da Casca.

Durante o festival foram apresentadas palestras de prevenção às drogas pela equipe do Projeto Rede Cidadã, coordenado pela tenente-coronel PM Zózima Dias Sales e a palestra sobre o valor nutricional do caju, proferida pela extensionista social da Empaer Deusimar Muniz.

“A palestra alerta para a segurança alimentar, cuidados com a higiêne e apresentação dos produtos. Já em termos de importância desse festival, é tentar trazer políticas públicas para o desenvolvimento da comunidade do Rio da Casca que tem muita história e potencial turístico”, destacou a extensionista da Empaer Deusimar Muniz.

Com o fruto do caju a comunidade já aprendeu a fazer cerca de 70 itens derivados do caju, entre pratos doces e salgados: kibes, hambúrguer’s, pizzas, tortas salgada, biscoitos, mousse, bolos, rapaduras, brigadeiros, doces em compotas e seco e até a pinga do caju.

No sábado (dia 01.10) foi destinado à Oficina de enxertia em fruteiras. A técnica da enxertia garante a precocidade de 10 meses a 1 ano para maior quantidade e qualidade de produção. À noite na festa de encerramento, foram apresentados os trabalhos e as oficinas já realizadas na comunidade ao longo do ano, eleição da miss cascaju, bingo, apresentação do Grupo Patucha de Siriri de Chapada e grande baile popular.