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Interior de MT
Sexta, 27 de janeiro de 2012, 07h51
Nortelândia

Servidores federais denunciam perseguição política em Nortelândia


O Sindicato dos Servidores Públicos Federais de Mato Grosso (Sindsep-MT) recebeu novamente uma denúncia de perseguição política. Dessa vez, dois servidores do Ministério da Saúde (MS), cedidos ao município de Nortelândia (Médio Norte de Mato Grosso), denunciaram o prefeito Neurilan Fraga , de afastá-los das atividades porque o filho do servidor Albino Barbosa Batista, o vereador Vagnir Barbosa Batista, votou no adversário do gestor para presidência da Câmara Municipal.

Para o presidente do Sindsep-MT, Carlos Alberto de Almeida, esse tipo de atitude só prejudica a população, tendo em vista que Albino e Cristiane Idiapino representam uma mão-de-obra qualificada, sem custo ao município, já que são concursados do Governo Federal.

Segundo a secretária de Saúde de Nortelândia, Norma Firmiano Barradas, Cristiane apresentou alguns problemas e não se encaixava no quadro. “Ela é microscopista e não tem mais laboratório na cidade. Ela trabalhava no Posto de Saúde da Família e um dia um paciente pediu um copo descartável e ela disse que não tinha e só teria em época de eleição”, contou Norma.

A secretária atribuiu a crítica de Cristiane como uma postura política e também citou outras circunstâncias. Sobre Albino, ela explicou que ele tem problemas cardíacos e não dá conta de dirigir para municípios próximos, porque tem que evitar esforços e por isso, ele não serve para o trabalho.

Cristiane contou que o afastamento deles ocorreu no dia seguinte da votação da Câmara, quando Vagnir e outros vereadores elegeram Mariano Gomes para a presidência. A servidora ouviu da secretária que a presença dos dois era dispensável e que só precisariam assinar o ponto, o que poderia ser feito em casa mesmo. Os servidores optaram em continuar indo ao posto de trabalho, mesmo sem nenhuma ocupação. Isso ocorreu no mês de dezembro, antes do recesso de final de ano, e agora eles estão de férias.

O presidente do Sindsep-MT lembra também que deixar o servidor na “geladeira” é uma forma de assédio moral. Os vereadores Mariano (presidente da Câmara) e Vagnir confirmaram a denuncia de perseguição e foram críticos a atitude arbitrária do prefeito. “Não podemos deixar do jeito que está, isso é uma democracia e não uma ditadura”, disse Mariano.

No último dia 17 de janeiro, os servidores foram informados pelo responsável dos Recursos Humanos do MS, Márcio Edésio sobre o afastamento. Márcio e o prefeito foram procurados pela reportagem do Sindsep-MT e não foram encontrados. A assessoria de imprensa do prefeito disse que ele está viajando e só retorna na sexta-feira, 27 de janeiro. 




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