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Nacional
Segunda, 05 de setembro de 2011, 06h12

Degustação: informação que desperta os sentidos


É comum o apreciador do vinho participar de dezenas de cursos e eventos de degustação. Mas afinal, para que tanto conhecimento? O enólogo Daniel Dalla Valle afirma: a informação desperta nossos sentidos, aguça nossa percepção. Segundo Dalla Valle, que há 17 anos atua na Casa Valduga, conhecer a história de um vinho, saber quanto tempo de maturação, seus elementos, fazem com que o ritual de degustar fique ainda mais especial, mais elaborado.

O enólogo conduziu recentemente em Cuiabá uma noite de degustação, propiciada pela Gran Adega e Tauto Motor’s. O objetivo foi reunir clientes das duas empresas para aprender mais sobre o universo do vinho. De acordo com o diretor da Tauro, Paulo Boscolo, o evento de degustação foi o primeiro de uma série que a concessionária pretende realizar em parcerias com outros empreendedores. “A paixão pelo vinho e pelo automóvel tem tudo a ver, especialmente no que tange aos detalhes, quem aprecia carro, aprecia detalhes, e o mesmo acontece com os vinhos”, comenta Boscolo.

Para a empresária Danielle Fischer, diretora da Gran Adega, em eventos como esse, a experiência é única, pois se pode trocar ideias com o enólogo, ou seja, aquele que produz o vinho. “Daniel Dalla Valle tem uma trajetória brilhante e é enólogo da Casa Valduga, referência na produção de vinhos”, pontua.

A Casa Valduga acumula três gerações na dedicação ao vinho. No final do século 19, a família Valduga chega ao Brasil, vinda da cidade de Rovereto, na Itália, em 1875, e logo cultivaram os primeiros parreirais em meio ao Vale dos Vinhedos, no Rio Grande do Sul.

Com técnicas avançadas, independente da época, aliou a tradição dos antepassados ao respeito pela natureza. “Os investimentos em qualidade e tecnologia cresceram e os prêmios multiplicaram-se pelo mundo. A marca que leva o nome da família transformou-se em símbolo de padrão de excelência”, comenta Dalla Valle.

Os vinhos da Casa Valduga conquistaram os mato-grossenses. Segundo a médica Ayrdes Pivetta, o consumo do vinho faz muito bem a saúde. “Participar de eventos como esse é ótimo, pois nos municia de informações e nos aproxima dos estudiosos do assunto”, afirma.

A vinícola dedica especial atenção à elaboração dos espumantes e foi uma das primeiras vinícolas brasileiras a dominar e desenvolver o método champenoise de vinificação. Hoje possui a maior adega de espumantes da América Latina e investe em produtos com padrão de excelência já reconhecidos internacionalmente.

Os tintos de guarda amadurecem em barris de carvalho franceses e americanos e no final do período passam para a cave apropriada, adquirindo um fino bouquet. Já os brancos repousam em tanques de aço inox durante curto período, para que mantenham os seus aromas primários e possam ser consumidos ainda jovens.

Com capacidade para abrigar mais de seis milhões de garrafas, Casa Valduga possui 10 diferentes tipos de espumantes. “Cada um com sua peculiaridade e incomparável frescor”, destaca Dalla Valle. Hoje, os momentos festivos, sejam empresariais ou sociais, exigem um espumante imprimindo sofisticação a ocasião. Para se ter uma ideia do sucesso que faz um espumante, o Brut 130 foi lançado em 2005, para marcar a comemoração dos 130 anos da chegada da família Valduga no Brasil. Diante do primor de sabor, o espumante continua em alta. “O espumante é tão elaborado que muitas vezes jurados às cegas tiveram dificuldade em diferenciá-lo no champagne da região francesa pela sofisticação de sabor”, exemplifica Daniel. Para harmonizar, pratos frios, peixes, carnes brancas, queijos mais jovens e massas com molhos leves.

Os amantes do vinho puderam experimentar cinco rótulos, sendo dois espumantes e três tintos da Casa Valduga. “Teremos mais eventos dessa natureza, já estamos pensando no próximo”, anuncia Danielle.

Turismo - A Casa Valduga também construiu o primeiro Complexo Enoturístico do Brasil e hoje é uma das maiores atrações do Vale dos Vinhedos, no município de Bento Gonçalves, a 120 quilômetros de Porto Alegre. Ao lado da Vinícola, instalou restaurantes e aconchegantes pousadas, com vista para os parreirais. Um lugar cercado de montanhas, a 671 metros de altitude e que guarda o encanto da cultura do vinho.
 




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