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O Jornal Nacional (Globo) destacou, neste sábado, o trabalho de operários que foram resgatados do trabalho escravo em Mato Grosso. Esses trabalhadores, já enfrentaram situações semelhantes à escravidão conseguiram uma nova oportunidade, e estão atuando na construção de um dos estádios da Copa do Mundo em Cuiabá.
Uma vida de exploração deixada para trás. Nivaldo e José Divino agora têm uma nova vida. Eles fazem parte de um grupo que foi resgatado pelos fiscais do trabalho em uma das ações de combate à exploração de mão de obra escrava em Mato Grosso. Hoje, estão empregados na Arena Pantanal, em Cuiabá, e, juntos a centenas de operários, constroem o estádio de uma das sedes da Copa do Mundo de 2014.
“Essa capacidade que eles adquirem agora faz com que não fiquem à mercê de todos e qualquer tipo de promessa”, avalia Valdinei Arruda, Superintendente de Trabalho e Emprego do Mato Grosso.
Essa transformação na vida desses homens foi resultado de muito esforço e dedicação. Deixaram o trabalho em condições degradantes e foram direto para a sala de aula. Durante seis meses estudaram noções básicas de matemática e português. Depois, mais 60 dias de qualificação profissional. Assim, se tornaram pedreiros.
Durval Fernando da Silva já conseguiu promoção. Passou de pedreiro para armador. Corta, dobra e amarra as ferragens que serão usadas nos pilares do estádio.
José Divino, de 57 anos, é zelador do alojamento. Nivaldo é pedreiro.
“Meu sonho é ter a minha casinha melhor, dar uma vida melhor para mim e para a minha esposa, e para nós”, conclui Nivaldo.
Fonte: G1
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