X-Men estréia nesta sexta-feira nos cinemas

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Uma grande miscelânea que deu um bom resultado! É como vem sendo vista a terceira parte da trilogia dos X-Men. Quem acompanhou a série nos quadrinhos e conferiu a forma como se desenrolou o projeto entenderá melhor isso. Novos personagens foram colocados na história, não necessariamente na ordem cronológica original, acontecimentos importantes foram antecipados e o diretor foi trocado com o filme já processo de formatação, mas nada disso prejudicou o produto final, considerado no mesmo nível dos dois trabalhos anteriores.

Em X-Men - O Confronto Final, o clima de tensão entre humanos e mutantes que vinha crescendo chega a um ponto culminante, assim como a divisão entre estes últimos. O tempero na briga é a descoberta de um antídoto que significaria a cura para os mutantes, o que acaba dividindo opiniões. Seria melhor livrar-se da tal anomalia ou lutar para que ela seja aceita pela humanidade?

O grupo dos vilões, liderado por Magneto (Ian Mckellen), acha que ter poderes especiais os torna superiores e dignos de dominar a humanidade. A arma ideal para isso é Jean Grey (Famke Janssen), que voltará transformada na temível Fênix Negra. Quem conseguir controlá-la e seu imenso poder será praticamente invencível. Na verdade, Magneto e o Professor Xavier (Patrick Stewart) havia décadas sabiam de seu potencial e almejavam tê-la a seu lado.

O alter ego de Jean Grey, sem controle, entra então num embate contra seus ex-companheiros Wolverine (Hugh Jackman), Cíclope (James Marsden), Tempestade (Halle Berry), Vampira (Anna Paquin), Homem de Gelo (Shawn Ashmore) e o Professor Xavier. Desta vez eles ganharão o reforço de dois X-Men clássicos -ou seja, da formação original do grupo - o Anjo (Ben Foster) e o Fera (Kelsey Grammer), além de Kitty Pride (Ellen Page) e Colossus (Daniel Cudmore).

O Anjo aparece em meio à polêmica que envolve a tal cura para os mutantes. Seu pai é um milionário chamado Warren Worthington (Michael Murphy) que não aceita a condição do filho, um homem com asas grandes e muito brancas. Ele investe muito de seu dinheiro na busca de um remédio para o que considera uma aberração da natureza.

Já o Fera é um mutante cuja condição não pode ser escondida e que consegue conviver num certo clima ameno com os humanos. Na história ele ocupa o cargo de secretário de Assuntos Mutantes no gabinete do governo norte-americano. Homem de grande inteligência e cultura, ele é o oposto de sua aparência um tanto animalesca. Prefere usar intelecto à violência, à força sobre-humana. Do lado dos bandidos também há muitas novidades. Além de Magneto, Mística (Rebecca Romijn) e Pyro (Aaron Stanford), entram no time o Fanático (Vinnie Jones), Callisto (Dania Ramirez), entre vários outros.

Posição difícil - Comandar esse verdadeiro exército de personagens já seria uma tarefa nada fácil para Bryan Singer, que dirigiu os dois anteriores, mas teve que se desligar para se dedicar a Superman. Que dirá para alguém que caiu de pára-quedas no projeto, o diretor Brett Ratner, de A Hora do Rush. Ratner conseguiu dar a sua cara ao filme, colocando pitadas de romance, humor e drama. Os produtores prepararam uma cena surpresa que deixaria uma pista para o que seria um quarto capítulo da série. O estúdio, no entanto, diz que é forma de fazer com que as pessoas esperem até que o nome de todos os envolvidos no filme seja mostrado.