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Terça, 30 de maio de 2006, 13h50

Produtores divulgam calendário de protestos em MT


Os produtores rurais de Mato Grosso realizam um calendário de manifestações em todos os municípios envolvidos no movimento “Grito do Ipiranga” a partir desta semana. As primeiras ações aprovadas, por maioria absoluta, em 26 de maio, durante assembléia realizada na sede da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado (Famato), em Cuiabá, são: palestras nas escolas e faculdades, em parceria com outras entidades organizadas dos municípios (associações comerciais, rotary entre outras) para esclarecer a população sobre as razões da crise na agropecuária e reais conseqüências para a economia do Estado e do País; “Dia de Luto” associado ao trancaço das rodovias em todos os municípios base do movimento Grito do Ipiranga, na terça-feira (30.05), das 6h às 18h. O trancaço, de 12 horas, também acontece na quarta-feira (31.05), enquanto as lideranças ruralistas do Estado participam, em Brasília, da audiência convocada pela Comissão de Agricultura da Câmara Federal com os ministros da área econômica. Os produtores rurais cobram explicações detalhadas sobre o pacote de medidas anunciado em 25 de maio pelo governo federal reiteram as reivindicações que não foram atendidas. Na Capital Federal, os líderes do movimento de Mato Grosso se reúnem com representantes de outros Estados onde os produtores também estão mobilizados.

O calendário inclue ainda a publicação de uma nota oficial em jornais, rádios e televisão, panfletagem, tratoraços e atos públicos. A estratégia foi adotada diante da insatisfação da classe produtora em relação às medidas do governo “O pacote é muito frustrante dentro daquilo que o governo federal apregoava, que seriam medidas estruturantes. A mobilização continua”, afirma o presidente da Famato, Homero Pereira, lembrando que a pressão política é a saída para a inclusão de itens da pauta de reivindicações que não foram contemplados pela União. “Queremos esclarecimentos sobre a operacionalização de recursos como o FAT-Giro Rural [Fundo de Amparo ao Trabalhador]. Também vamos cobrar a desoneração de óleo diesel e política de controle e combate da ferrugem asiática e outros itens que podem reduzir custos de produção”, explica o presidente da Associação dos Produtores de Soja (Aprosoja-MT), Rui Prado.


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