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Quarta, 31 de maio de 2006, 07h25

Sanguessuga: entenda como estão as investigações


As investigações da quadrilha que fraudava licitações de ambulâncias e influenciava emendas parlamentares estão sob o comando do Supremo Tribunal Federal, Polícia Federal e Ministério Público Federal. Foram expedidos 54 mandados de prisão de servidores públicos, empresários, assessores parlamentares. Gravações autorizadas pela Justiça indicam até a possível participação de deputados e senadores.

A operação abriu mais de 140 inquéritos sobre 76 municípios, envolvendo mais de mil ambulâncias, que custavam em média R$ 100 mil. O esquema tinha integrantes que atuavam em prefeituras, no Ministério da Saúde e dentro do Congresso Nacional. A Câmara dos Deputados chegou a instalar uma comissão de sindicância na Corregedoria da Casa, mas, depois de um acordo entre os presidentes do Senado e da Câmara e o procurador-geral da República, as investigações vão aguardar os trabalhos do Ministério Público Federal.

O relatório da Justiça Federal que foi enviado ao Congresso citava o nome de 65 parlamentares, sendo um senador, 62 deputados, o ex-deputado Rovinon Santiago e um suplente. Nenhum envolvimento havia sido comprovado pelas investigações anteriormente. Lideranças do PV, PPS, e Psol protocolaram um pedido de CPI para investigar o tema, mas o presidente do Senado indicou hoje (30) que pode arquivar o pedido. Uma CPI só tem sentido quando as coisas não são investigadas, disse.


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