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Terça, 13 de junho de 2006, 16h21

Top 100 de Artesanato do Sebrae é apresentado em MT


O Prêmio Sebrae Top 100 de Artesanato, apresentado na última sexta-feira em Cuiabá, não é para o artesão, nem tampouco de produto, é para a unidade produtiva mais competitiva do ponto de vista de gestão. Quem explica é a coordenadora do projeto Durcelice Cândida Mascene, analista da Unidade de Atendimento Coletivo Comércio e Serviços do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). Ela participou da apresentação do prêmio para cerca de 80 artesãos de Mato Grosso, na última sexta-feira, 09/06, no Centro de Eventos do Pantanal, em Cuiabá. Com ela estavam o designer Eduardo Barroso Neto, elaborador do Termo de Referência de Artesanato e criador da metodologia do prêmio, e Eraldo Ricardo dos Santos, assistente da Unidade de Acesso a Mercados do Sebrae e gestor do Projeto Top 100 de Artesanato.


Para Eraldo, o prêmio é uma ferramenta de segmentação do mercado de artesanato, uma oportunidade de mercado para o artesanato. “Ele tem como objetivo organizar o setor e pode ajudar a sanar alguns problemas de logística como embalagem, tanto de produto, quanto de transporte”, ressalta, lembrando que este é um dos principais gargalos do setor. Dulce completa dizendo que o Top 100 vai suprir uma dificuldade de identificar as unidades produtivas com capacidade de produzir. “Muitas vezes não temos segurança para indicar unidades produtivas de artesanato para a produção de brindes corporativos”, exemplifica.


As 100 unidades mais competitivas do Brasil estarão elencadas num catálogo comercial, que será produzido em dois formatos – impresso e em CD, com versões em português, inglês e espanhol -, além de ter divulgação na mídia nacional e regional.

Eraldo explica que será um catálogo o mais comercial possível com distribuição para grandes lojistas e grandes empresas. Até mesmo quem não for escolhido, será premiado. “Os núcleos não selecionados irão receber um relatório especificando os motivos de não terem sido escolhidos”, explica Durcelice, acrescentando que isso permitirá que esses grupos melhorem seus produtos e processos. A coordenadora da Unidade de Artesanato do Sebrae/MT, Iane Thé, diz que as ações serão pautadas em cima destas deficiências para que estes grupos possam se aprimorar.

O idealizador da metodologia do prêmio, Eduardo Barroso Neto, ressalta que esta é uma forma de olhar o artesanato presente desde o início do Programa de Artesanato. “Não se pode verificar só o produto, sem se perguntar se aquele artesão tem capacidade para produzir e comercializar aquele produto”, lembra, acrescentando aspectos importantes como matéria-prima, dimensão social e econômica, constância na produção, padrão de qualidade. Ele ressalta que não se pode ter uma visão assistencialista do artesanato e que essa mentalidade começou a mudar com o Sebrae.

A diretora do Sebrae/MT, Eneida Maria de Oliveira, está confiante e diz que Mato Grosso tem condições de competir com todas as unidades da Federação. “Nosso artesanato é competitivo, tem qualidade e o que precisamos trabalhar melhor é a organização”, ressalta, lembrando que esse será o foco de trabalho do Sebrae/MT. “Vamos otimizar e profissionalizar o trabalho das associações de artesãos que estão atuando em sintonia com o Sebrae”, enfatizou.


A artesã Marise Maria Freitas, presidente da Associação Mato-grossense de Artesanato (Ampa), disse que tudo que vem para acrescentar e somar é muito bom para o setor . “Esse prêmio é uma valorização e um incentivo para o artesão se capacitar e buscar a melhoria dos seus produtos”, disse. Neste sentido, a Ampa formou três grupos de trabalho – madeira, biscuit e tecelagem – para desenvolver novos produtos e, sobretudo, agregar vários tipos de artesanato em um único produto. Ela ressalta ainda que a intenção de formar os artesãos para que todos possam fazer as peças e assim atender a grandes pedidos.

O prazo de inscrições termina dia 15/06/2006. Consulte o regulamento do Prêmio Sebrae Top 100 de Artesanato no site www.sebrae.com.br


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