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Quarta, 20 de maio de 2009, 14h49

Ministério debate ações do Centro de Pesquisa do Pantanal



Nos dias 25 e 26 de maio, o Centro de Pesquisa do Pantanal (CPP) e o Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT) discutem, em Cuiabá (Mato Grosso), os termos do novo acordo de parceira entre as duas entidades, que envolvem projetos buscando a sustentabilidade da pesca e da pecuária no Pantanal, além de alternativas econômicas de renda, através da agregação de valor à biodiversidade da região.

Além desta parceria com o MCT, este ano, o CPP inicia uma nova fase, com o desenvolvimento de mais frentes de pesquisa. Entre os projetos em andamento estão o Sinergia, um programa voltado especialmente para a gestão de recursos hídricos na bacia do Paraguai, a criação do Centro Interdisciplinar de Estudos em Biocombustíveis - com apoio financeiro da SECITEC e da FINEP e a participação de pesquisadores da UFMT e da UNEMAT- e do INAU, Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Áreas Úmidas – que conta com financiamento do CNPq e da FAPEMAT e deverá ser composto por uma equipe 170 pesquisadores, vinculados a centros de pesquisa nacionais e internacionais.

“Nosso objetivo é diversificar os trabalhos para fortalecer a instituição. A reunião com o MCT é para avaliar o andamento dos projetos que eles estão apoiando. Tivemos avanços significativos nas pesquisas e agora vamos traçar novas metas. Nesse encontro, vamos mostrar nosso trabalho para buscar suporte para mais um ano”, explica Paulo Teixeira de Sousa Júnior, do Centro de Pesquisa do Pantanal. Na cadeia da pecuária, o trabalho passará a ser focado na melhoria da produtividade. O objetivo é ajudar os pecuaristas do Pantanal a ter um produto mais competitivo e, ao mesmo tempo, que não cause danos ambientais.

As pesquisas com a pesca também vão levar em conta o aspecto social, com a busca por tecnologias alternativas. “Não queremos excluir o homem do Pantanal e sim mantê-lo integrado à região, contribuindo para a garantia do seu sustento”, afirma Paulo Teixeira. O trabalho de bioprospecção – que busca isolar e identificar princípios ativos de plantas do Pantanal - também deve seguir esta linha. No momento, estão sendo feitos testes para produção de um bioinseticida. “Um dos desdobramentos deste trabalho pode, por exemplo, incentivar a agricultura familiar, com o cultivo das plantas de forma regulamentada para exploração comercial”, analisa o pesquisador do CPP.

A reunião de avaliação será nos dias 25 e 26 de maio, na sede do CPP, na Rua 9, no 305, Bairro Boa Esperança. No dia 25, a programação vai das 8h30 às 18h e no dia 26 das 8h30 às 15h.


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