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Política Nacional
Terça, 11 de setembro de 2018, 06h46

Ex-governador do Paraná, Beto Richa e esposa são presos em operações do Gaeco e PF


Redação

O ex-governador do Paraná e candidato ao Senado Beto Richa pelo PSDB foi preso na manhã desta terça-feira (11), em sua casa, no bairro Mossunguê, em Curitiba.  A esposa dele, Fernanda Richa, também foi presa, em alvo de mandados de prisão emitidos pelo Gaeco, braço de investigação sobre crime organizado do Ministério Público do Paraná (MP-PR), em uma investigação sobre o programa Patrulha Rural. Além de Beto e Fernanda Richa, foram presos ainda o ex-secretário Deonilson Roldo, Pepe Richa, irmão de Beto Richa e ex-secretario de Infraestrutura, Ezequias Moreira, ex-secretário de cerimonial, e Luiz Abib Antoun, parente do ex-governador. 

Beto Richa e a esposa Fernanda presos hoje em operações do Gaeco e PF

Simultaneamente, a residência do ex-governador foi alvo de mandados de busca e apreensão da Polícia Federal (PF), na deflagração da 53ª fase da Operação Lava Jato, batizada de “Piloto”. Este era o codinome atribuído à Richa na planilha de propinas supostamente feitas pelo Setor de Operações Estruturadas da empreiteira Odebrecht - como informa o jornal Gazeta do Povo.

Em nota, a governadora e candidata à reeleição Cida Borghetti informou que não aceita desvio de conduta e que a operação faz parte de uma ação de combate a fraudes em licitações.


A Agência Brasil detalha que em mais uma ação da Lava Jato, a Polícia Federal deflagrou hoje (11) a Operação Piloto na Bahia, em São Paulo e no Paraná. O objetivo é investigar o envolvimento de funcionários públicos e empresários com a empreiteira Odebrecht no favorecimento de licitação para obras na rodovia estadual PR-323.

Cerca de 180 policiais federais cumprem 36 ordens judiciais de busca e apreensão, de prisão preventiva e também prisão temporária em Salvador, São Paulo, Lupianópolis, Colombo e Curitiba – estas três últimas cidades no Paraná. Eles apuram denúncias de corrupção ativa e passiva, fraude à licitação e lavagem de dinheiro onde foi preso o ex-governador do Paraná e candidato ao Senado Beto Richa.

As irregularidades teriam ocorrido em 2014 e envolvem o chamado Setor de Operações Estruturadas do Grupo Odebrecht para beneficiar agentes públicos e privados no Paraná.

Em contrapartida, a construtora seria favorecida no processo de licitação para duplicação, manutenção e operação da rodovia estadual PR-323 na modalidade parceria público-privada.

O nome de Operação Piloto remete ao codinome atribuído pelo Grupo Odebrecht em seus controles de repasses de pagamentos indevidos a investigados nesta ação policial. Os detidos serão conduzidos à Superintendência da Polícia Federal em Curitiba, onde permanecerão à disposição da Justiça.

Operação da Gaeco

Em outra operação do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), também deflagrada na manhã de hoje, os policiais cumpriram mandados de prisão em uma investigação sobre o programa Patrulha Rural. Entre os presos está Beto Richa e a mulher Fernanda.

ABr




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