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Polícias
Quarta, 22 de junho de 2011, 16h13

Audiência contará com forte esquema de segurança


Um forte esquema de segurança envolvendo as Polícias Militar e Federal será montado para garantir a ordem pública durante a audiência de instrução e julgamento a ser realizada nos dias 27 e 28 de junho no Plenário do Júri do Fórum Desembargador Cesarino Delfino César, em Várzea Grande. Nesses dois dias serão ouvidas 35 testemunhas, além de 18 réus presos durante a Operação Balista, deflagrada pela Polícia Federal em abril de 2011. A audiência será presidida pelo Juízo da Segunda Vara Criminal da Comarca de Várzea Grande.

Os acusados foram indiciados pelos crimes de formação de quadrilha, roubo e posse irregular de arma de fogo e munições. A denúncia foi ofertada pelo Ministério Público Estadual (MPE) e recebida pela Segunda Vara Criminal da Comarca de Várzea Grande no dia 4 de maio de 2011.

A audiência das testemunhas de acusação e defesa serão realizadas na segunda-feira (27), a partir das 9 horas. Já os réus serão ouvidos na terça-feira (28). Na mesma data, oito desses 18 réus serão citados e seus advogados intimados sobre nova denúncia existente contra eles, de crimes de roubo a mão armada. Nessa nova denúncia, oferecida pelo Ministério Público e recebida pelo Juízo da Segunda Vara Criminal da comarca, há provas da participação efetiva dos dois policiais militares integrantes da quadrilha nos crimes.

Os réus que participarão da audiência na terça-feira são: Edinho Rodrigues de Macedo, Fábio de Jesus Barbosa Junior, Gefti Ferneda, Genildo Donizete Machado, Genivaldo de Souza Machado, Gilmar Amâncio Machado, Michael Queiroz de Araujo, Élson Luis da Silva Moraes, Reverton Nobres da Silva, Vagner Souza Silvestre, Luis Barreto Leite, Lissandro Paternez Martins, Liz Angélica Paternez Martins, Romildo Fernandes da Silva, Airis Gonzaga da Silva, Ana Cristina Pereira da Silva, Ronaldo Lemes da Silva e Jéssica Paola Ramos de Arruda.

Consta dos autos do inquérito policial que, em outubro de 2010, os denunciados se juntaram com a finalidade de praticar uma série de crimes, transformando-se em um grupo estável e organizado, com divisão de tarefas entre seus membros. O bando foi descoberto após a quebra de sigilo telefônico dos seus membros, autorizada pelo Juízo da Segunda Vara Criminal. Os crimes consistiam, em sua maioria, no roubo e furto a caixas eletrônicos e estabelecimentos comerciais, roubo de caminhões e tráfico de drogas e medicamentos sujeitos a controle especial.

Desta forma, verificou-se que a quadrilha era encabeçada por Genildo Donizete Machado, Genivaldo de Souza Machado e Gilmar Amâncio Machado, que organizavam e planejavam as atividades criminosas. Os policiais militares Elson Luis da Silva Moraes e Reverton Nobres da Silva auxiliavam os líderes do bando prestando informações sobre o policiamento do local onde os crimes seriam praticados e, ainda, colaboravam no transporte de drogas e aquisição de armamentos. Já os demais denunciados participavam e executavam diretamente as ações criminosas.




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