Desenvolvimento Regional terá prioridade em 2007

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O Ministério da Integração Nacional já iniciou entendimentos com a Comissão Econômica para a América Latina e Caribe (Cepal), organismo da ONU, e com o Instituto Latino Americano e do Caribe de Planificação Social (Ilpes) para a realização, em 2007, do segundo Curso Internacional de Gestão e Planejamento Estratégico para o Desenvolvimento Regional e Local. O primeiro, encerrado na última quarta-feira (6/9) e considerado exitoso, teve a participação de 43 técnicos de prefeituras e governos de 13 estados e de sete ministérios.

O titular da Secretaria de Políticas de Desenvolvimento Regional do Ministério da Integração Nacional, economista Maurício Rodrigues, disse que está otimista: “Diante do sucesso alcançado pelo primeiro curso e do que, no seu encerramento, afirmaram os dirigentes da Cepal e do Ilpes, cremos que a experiência deste ano será repetida na próximo”, acrescentou.

No ato de encerramento do curso, realizado na cidade goiana de Formosa, no entorno de Brasília, o professor e consultor do Ilpes, Sergio Perez, destacou a qualidade da metodologia utilizada nas aulas teóricas e considerou muito positivo o seu exercício prático, uma vez que os alunos conheceram “in loco” os problemas econômicos, sociais e culturais de um subespaço regional – o município de Formosa – para a solução dos quais elaboraram um planejamento estratégico com foco no desenvolvimento sustentável.

Na opinião de Carlos Alberto Basco, diretor do Instituto Interameicano de Cooperação para a Agricultura (IICA), também parceiro do Ministério da Integração Nacional na iniciativa, o curso “foi um passo muito importante” para a formação de uma consciência a favor do desenvolvimento regional. “O IICA está orgulhoso de participar desse esforço”, afirmou.

Um dos alunos do curso, Juliana Minardi de Oliveira, técnica da Secretaria de Planejamento e Gestão do Governo de Minas Gerais, não escondeu seu entusiasmo: “O curso, cuja aplicação prática de sua metodologia foi o grande diferencial, certamente ampliará a articulação entre os estados e fortalecerá o processo de discusão e difusão de conceitos sobre o desenvolvimento regional”.