A Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT) encerrou, nesta quarta-feira (10.12), o curso de Análise Espacial para o Fortalecimento da Vigilância em Saúde, em parceria com o Ministério da Saúde e a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas/OMS).
A capacitação, no formato híbrido, com carga horária de 80 horas, começou em setembro e teve a participação de 30 servidores da saúde, com aulas presenciais e cinco módulos autoinstrucionais, em modalidade de Ensino à Distância (EaD).
Foram capacitados oito técnicos do Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde de Mato Grosso (Cievs), 13 da Superintendência de Vigilância em Saúde, seis da Superintendência de Atenção à Saúde, dois do Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen-MT), um do Serviço de Inteligência Estratégica para Gestão (Sieges), além de um profissional da Secretaria Municipal de Saúde de Cuiabá, um de Várzea Grande e outro do Distrito Sanitário Especial Indígena Xavante (Dsei).
Segundo o responsável técnico pelo Cievs, Menandes Alves de Souza Neto, Mato Grosso foi o primeiro Estado a receber essa capacitação do Ministério da Saúde em formato piloto de descentralização.
“Foi uma iniciativa do Cievs de que o curso fosse realizado em Cuiabá, pois antes era oferecido apenas em Brasília, por meio de edital de seleção para todo o Brasil. Agora, a equipe de Mato Grosso está preparada para usar mapas e outras ferramentas para aprimorar o monitoramento no Estado, prever o avanço de doenças e outros agravos em Saúde Pública e planejar as ações de forma mais ágil”, explicou.
Conforme a epidemiologista Tatiana Helena Belmonte, integrante do Cievs, a iniciativa vai melhorar a Vigilância em Saúde no Estado. O curso abordou fundamentos de geoprocessamento, Sistemas de Informações Geográficas, cartografia, análise espacial e integração de dados a mapas.
“Esse conhecimento vai trazer autonomia técnica aos formandos e subsidiar o planejamento. A vigilância em saúde será feita para monitorar fenômenos de importância para a Saúde Pública, o que possibilitará a tomada de decisões mais assertivas dentro dos territórios. A ideia agora é que os participantes atuem como multiplicadores em seus territórios, potencializando a disseminação do conhecimento”, afirmou.
Os alunos utilizaram softwares livres para poder fazer esse tipo de análise, disponibilizados e ensinados pelas professoras especialistas Mônica Magalhães e Renata Carrijo, do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (ICICT) da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
Os servidores também realizaram atividades práticas baseadas na realidade local de Mato Grosso e elaboraram produtos finais compostos por diagnósticos territoriais e planos de intervenção sobre doença renal crônica, hanseníase, doenças respiratórias, uso de agrotóxicos, dengue e tuberculose.
Fonte: Governo MT – MT

















