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Pesquisa/Tecnologia
Segunda, 30 de maio de 2011, 23h12

Tecnologia ecológica: Pneus usados viram cisternas, silos e filtros


Começa a ser difundida no interior do RS uma forma barata e ecologicamente correta de se montar caixas d´água, silos secadores e armazenadores de grãos e filtros lentos de água

Começa a ser difundida no interior do Rio Grande do Sul uma forma barata e ecologicamente correta de se montar caixas d´água, silos secadores e armazenadores de grãos e filtros lentos de água, a partir do aproveitamento de pneus de tratores agrícolas e caminhões. Desenvolvida pela Emater/RS-Ascar de Teutônia, a tecnologia evita também a proliferação do mosquito da dengue, já que os pneus são ambientes propícios para depósito das larvas do Aedes aegypti. Os protótipos foram apresentados ao público entre 26 e e 29 de maio de 2011, durante a Festa de Maio, que comemora o aniversário de 30 anos de Teutônia.

A extensionista da Emater/RS-Ascar do município, Cláudia Paraíba, inspirou-se no projeto de uma universidade e centro ecológico paulistas, que empregaram pneus velhos na montagem de caixas dágua. Com apoio do assistente técnico estadual em armazenagem, Ricardo Martins, a ideia foi ampliada para abranger a construção de silos secadores e armazenadores de grãos e filtros lentos de água, a partir de pneus descartados pelas propriedades e indústrias do segmento.

Para Cláudia, o trabalho surge em um momento oportuno, já que vai ao encontro dos anseios e necessidades da família rural. "Há a demanda de encontrarmos tecnologias alternativas de construção, sustentáveis e de baixo custo, que não agridam o meio ambiente", ressalta Cláudia.

Os técnicos asseguram que os resultados obtidos se igualam aos dos tradicionais silos secadores, cisternas e filtros lentos usados, com a vantagem de serem mais baratos – eles dispensam a contratação de mão-de-obra, já que podem ser construídos pelo próprio agricultor, e empregam materiais antes descartados.

Com quatro pneus traseiros de tratores, por exemplo, é possível construir um silo secador capaz de armazenar 40 sacas de milho, o equivalente a 2.400 quilos. "A única diferença é que, ao invés de usarmos madeira ou alvenaria, empregamos os pneus usados, retirando-os do ambiente e dando-lhes uma destinação. A qualidade do grão seguirá a mesma", enfatiza Martins.

No caso da cisterna, os técnicos indicam o emprego de seis pneus radiais de caminhão. A água da chuva, captada de telhados de salas de ordenha, aviários e pocilgas, bem como das moradias, através de calhas, condutores verticais e horizontais, será armazenada na cisterna. Ela pode ser usada, por exemplo, na irrigação de culturas e jardins, lavagem de salas de ordenhas, de pisos externos e calçadas e na dessedentação dos animais.

 




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