Unidade amplia a capacidade

O frigorífico Castelo, localizado em Juara (a 709 km da Capital), vai ampliar sua capacidade debate de 25 para 200 cabeças de bovinos e suínos diariamente

O frigorífico Castelo, localizado em Juara (a 709 km da Capital), vai ampliar sua capacidade debate de 25 para 200 cabeças de bovinos e suínos diariamente. O investimento, estimado em R$ 5 milhões, aguarda a licença da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) para ser aplicado na construção do abatedouro. A unidade encerrou as atividades no último dia 14 depois do vencimento do Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) assinado junto ao Ministério Público Estadual que autorizava o funcionamento da planta.

De acordo com o sócio do Castelo, Idevaldo Aníbal Tomaselli, o TAC regulamentava os abates até que a licença da Sema fosse expedida. "Atuávamos em parceria com a Vigilância Sanitária, com o aval da promotoria, no abate de 25 suínos por dia", afirma ao comentar que o MP apenas alegou que não poderia renovar o acordo porque cabe à Secretaria autorizar.

Com a interrupção das atividades, Tomaselli e o sócio José Carlos de Souza resolveram esperar o documento já protocolado na Sema para retomar as atividades com capacidade ampliada. "Percebemos que Juara tem um mercado superior ao que vínhamos abatendo e decidimos ampliar nossa atuação", ressalta Tomaselli ao confirmar que a empresa vai gerar 100 empregos diretos, ao invés de 10, anteriormente.

Com relação ao início das obras de ampliação, a expectativa é que a autorização da Secretaria de Estado seja expedida em até 30 dias, visto que o último documento que ainda estava faltando foi protocolado em 22 de fevereiro. Juara possui um rebanho estimado de 891,16 mil cabeças, o maior registrado pela Associação de Criadores de Mato Grosso (Acrimat).

Além do frigorífico Castelo, o grupo JBS também atua no município com o abate de 800 cabeças por dia, gerando 460 empregos diretos. O representante regional da Acrimat, Fernando Conte, afirma que o JBS passou a atuar na cidade depois que arrendou a planta do Quatro Marcos e que atualmente é única opção dos produtores. "Esperamos ansiosamente pela estreia do Castelo. Apesar de ser de menor porte, para os pequenos pecuaristas será uma boa alternativa". De acordo com o produtor, o frigorífico Pantanal também realizava cerca de 150 abates diários, mas que a empresa encerrou as atividades em agosto do ano passado, extinguindo a concorrência local.

Recadastramento - A cidade de Água Boa (a 743 km de Cuiabá), deve concluir em 90 dias o recadastramento dos imóveis rurais. O lançamento do projeto foi na terça-feira (15) à noite no município. De acordo com o presidente do Instituto de Defesa Agropecuária (Indea), Valney Souza Corrêa, atualmente estão cadastradas junto ao instituto 1,176 mil propriedades rurais de Água Boa, mas existem outros cadastros com outros números. "Esse é apenas o primeiro, pois vamos fazer o recadastramento das propriedades rurais de todo estado, que hoje são 116 mil".

O levantamento vai localizar a propriedade e os produtores rurais vão responder a 2 formulários. Um com informações sobre a pecuária e outro com dados para direcionar as ações da prefeitura. Água Boa possui cerca de 500 mil cabeças de gado.

A Gazeta