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Conscientes da importância ambiental para Mato Grosso, aproximadamente 1,5 mil pessoas oriundas de 32 municípios do estado, compareceram aos seminários “O Novo Código Florestal”, realizados pelo Sistema Famato, manifestando apoio à aprovação da proposta.
Desde o dia 2 de março, o Sistema Famato realizou estes encontros em oito municípios pólos. A última rodada aconteceu em São José dos Quatro Marcos, na terça (15). Em todas as edições, o presidente Rui Prado convidou os mato-grossenses a acompanhar a votação prevista para o início de abril. “Percebemos entre as pessoas uma esperança muito grande em resolver estas questões. Isso mostra o quanto a população deseja que esta lei seja aprovada para dar continuidade aos seus projetos de vida”.
Entre os 3.500 quilômetros percorridos, foram mais de 16 horas de discussões e troca de experiências entre produtores, autoridades públicas, imprensa, estudantes, e a sociedade em geral, que revelaram suas expectativas quanto à aprovação da nova lei ambiental. Como os representantes das regiões de Quatro Marcos e Colíder, as duas maiores bacias leiteiras do estado com cerca de 350 milhões/ano, que também desejam a consolidação do setor. “Com a aprovação do código acreditamos que a maioria das propriedades com produção de leite poderão ser regularizadas”, disse o presidente da Comissão de Pecuária de Leite da Famato, Alessandro Casado. Em Colíder 75% das propriedades estariam de acordo com a nova lei.
Em Querência, ao nordeste, o foco do debate exemplificou bem como os entraves ambientais dificultam o crescimento do setor. Enquanto a equipe da Famato mostrava os principais pontos do código, cerca de 12 mil hectares de soja cultivados em áreas privadas e assentamento, eram interditados por falta de licenças ambientais. “Somente a aprovação do Código poderá trazer a tranquilidade que precisamos no campo, caso contrário este cenário continuará a se repetir”, disse o presidente do sindicato rural, Darci Hemman.
A mobilização mostrou ainda a influência que o agronegócio exerce sobre outros setores da economia de Mato Grosso, como a prosperidade industrial de Rondonópolis. “Sem os setores primários do agronegócio, roda giratória da indústria e do comércio, a região para”, observou o presidente do sindicato rural, Miguel Weber.
As cidades visitadas foram: Barra do Graças, Querência, Colíder, Sorriso, Juína, Campo Novo do Parecis, Rondonópolis e São José dos Quatro Marcos. O Seminário em Cuiabá está previsto para a primeira semana de abril, mesmo período que deverá acontecer a mobilização nacional em Brasília, onde são esperadas cerca de 15 mil pessoas de todo o país, sendo 1 mil de MT.
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