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Agro
Quinta, 17 de março de 2011, 18h39

Ciclo de seminários no interior de MT revela anseios pela aprovação


Conscientes da importância ambiental para Mato Grosso, aproximadamente 1,5 mil pessoas oriundas de 32 municípios do estado, compareceram aos seminários “O Novo Código Florestal”, realizados pelo Sistema Famato, manifestando apoio à aprovação da proposta.

 

Desde o dia 2 de março, o Sistema Famato realizou estes encontros em oito municípios pólos. A última rodada aconteceu em São José dos Quatro Marcos, na terça (15). Em todas as edições, o presidente Rui Prado convidou os mato-grossenses a acompanhar a votação prevista para o início de abril. “Percebemos entre as pessoas uma esperança muito grande em resolver estas questões. Isso mostra o quanto a população deseja que esta lei seja aprovada para dar continuidade aos seus projetos de vida”.

 

Entre os 3.500 quilômetros percorridos, foram mais de 16 horas de discussões e troca de experiências entre produtores, autoridades públicas, imprensa, estudantes, e a sociedade em geral, que revelaram suas expectativas quanto à aprovação da nova lei ambiental. Como os representantes das regiões de Quatro Marcos e Colíder, as duas maiores bacias leiteiras do estado com cerca de 350 milhões/ano, que também desejam a consolidação do setor. “Com a aprovação do código acreditamos que a maioria das propriedades com produção de leite poderão ser regularizadas”, disse o presidente da Comissão de Pecuária de Leite da Famato, Alessandro Casado. Em Colíder 75% das propriedades estariam de acordo com a nova lei.

 

Em Querência, ao nordeste, o foco do debate exemplificou bem como os entraves ambientais dificultam o crescimento do setor. Enquanto a equipe da Famato mostrava os principais pontos do código, cerca de 12 mil hectares de soja cultivados em áreas privadas e assentamento, eram interditados por falta de licenças ambientais. “Somente a aprovação do Código poderá trazer a tranquilidade que precisamos no campo, caso contrário este cenário continuará a se repetir”, disse o presidente do sindicato rural, Darci Hemman.

 

A mobilização mostrou ainda a influência que o agronegócio exerce sobre outros setores da economia de Mato Grosso, como a prosperidade industrial de Rondonópolis. “Sem os setores primários do agronegócio, roda giratória da indústria e do comércio, a região para”, observou o presidente do sindicato rural, Miguel Weber.

 

As cidades visitadas foram: Barra do Graças, Querência, Colíder, Sorriso, Juína, Campo Novo do Parecis, Rondonópolis e São José dos Quatro Marcos. O Seminário em Cuiabá está previsto para a primeira semana de abril, mesmo período que deverá acontecer a mobilização nacional em Brasília, onde são esperadas cerca de 15 mil pessoas de todo o país, sendo 1 mil de MT.

 

 




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