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Turismo
Quarta, 18 de janeiro de 2017, 06h58

Diversidade movimenta turismo gastronômico no Brasil


O Brasil é um País de dimensões continentais no tamanho e na cultura, que mistura tradições indígenas, africanas e europeias, que se refletem, entre outras manifestações, na gastronomia.

Essa diversidade movimenta, naturalmente, o turismo brasileiro. No ano passado, dos 880 eventos cadastrados no Calendário Nacional de Eventos, mais de 100 foram destinados à valorização da gastronomia.

Na região Nordeste, a gastronomia é um atrativo tão rico e importante quanto praias, cidades históricas e manifestações culturais. Em Natal, por exemplo, o turista encontra uma síntese da herança culinária do País à base de camarão, peixes, carne de sol e macaxeira.

Alguns pratos típicos incrementam o cardápio regional, que ganha destaque nos roteiros turísticos. São eles: bolo de rolo, tapioca e cuscuz, em Pernambuco; buchada de bode, na Paraíba; sururu, em Alagoas; e caranguejo, em Sergipe.

No Maranhão e Ceará, os destaques são arroz de cuxá e baião de dois, respectivamente. No Piauí, o tradicional capote, também conhecido por galinha de Angola, é pedido indispensável para apaixonados por turismo gastronômico.

Na Bahia, o acarajé, bolinho de massa de feijão, foi oficialmente consagrado: por ser tão apreciado por moradores e visitantes, o ofício das baianas de acarajé foi reconhecido como patrimônio imaterial do Brasil.

Pratos de origem indígena marcam, sobretudo, os costumes da região Norte: são peixes típicos, farinhas, beijus e frutos exóticos, além de uma grande variedade de sucos, sorvetes e doces.

Já no Centro-Oeste, destacam-se frutos e sabores do Cerrado como pequi, baru e guariroba. Sucos, doces e sorvetes também privilegiam as frutas nativas. No Sul, a imigração marca, novamente, o aspecto gastronômico.

A cultura europeia, os chocolates, queijos e vinhos atraem turistas que visitam as serras gaúcha e catarinense. No Rio Grande do Sul, o tradicional churrasco é a marca registrada dos gaúchos que não dispensam a comida apreciada pelos índios Guaranis que assam as carnes em buracos feitos na terra.

Na capital paulista, a alta gastronomia é um atrativo, com doces portugueses e as cozinhas japonesa e árabe. No Rio de Janeiro, a tradicional feijoada carioca é regada a caipirinha. Já no Espírito Santo, uma boa pedida é a moqueca capixaba, feita nas famosas e tradicionais panelas de barro.

Por fim, a comida mineira tem como diferencial a comida da roça (tutu, torresmo, costela, linguiça, guisado de carne e galinha caipira) feita no fogão de lenha. De aperitivo, uma cachaça de cabeça para fechar a experiência com chave de ouro. 




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